domingo, 21 de dezembro de 2008

25/05/2008 Frevo em Santa Maria

Um grupo de 27 adolescentes matou aula para ir a uma festa nesta terça-feira (25), em Santa Maria, cidade próxima a Brasília, e acabou preso pela polícia. O som alto chamou a atenção dos vizinhos e a ausência dos alunos deixou a escola em alerta. Avisados sobre o evento, policiais foram até o local e encontraram bebidas, cigarros e preservativos.
A festa foi organizada por dois rapazes de 20 e 21 anos. Os dois estão presos. "Se ficar constatado que eles, além de fornecerem a residência, deram bebidas alcoólicas, os dois responderão por esse crime, que é previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. Estamos avaliando essa situação”, explicou a delegada, Marta Vargas.
Denúncia anônima
A polícia ficou sabendo da festa após receber denúncia anônima antes do evento. Desde então, eles monitoraram tudo por meio de um site de relacionamentos, onde a festa era divulgada. Os adolescentes foram encaminhados para a delegacia por agentes da Vara da Infância e da Juventude. No local, preencheram uma ficha, e foram entregues aos pais. “Os pais têm que acompanhar os filhos na escola, verificar a freqüência deles no colégio e ver se estão matando aula. Por isso é importante conversar com a direção da escola, ver se está tendo falta ou alguma coisa do tipo”, enfatizou Joaquim Viegas, do Batalhão Escolar da PM.
Fonte DFTV

06/09/2007 Fucionário apanha de alunos


Funcionário de escola é agredido por aluno em Guararapes
Ele tentava organizar a fila da merenda quando levou um soco do estudante.É o segundo caso de violência em escolas da cidade no ano.
Um funcionário da Escola João Arruda Brasil, de Guararapes, a 558 km de São Paulo, foi agredido por um aluno, nesta quarta-feira (5), quando tentava organizar a fila da merenda. O homem, de 55 anos, teve de ser internado. Na escola, os alunos estão apreensivos e os pais, muito preocupados. O funcionário teve o nariz e a boca cortados depois que levou um soco e foi levado para o hospital, mas já recebeu alta na manhã desta quinta-feira. A diretora da escola, Elaine Cristina Pereira Gomes, disse que este é o primeiro ano que o agressor estuda na unidade. O aluno está no primeiro ano do Ensino Médio e, nestes nove meses, nunca apresentou este comportamento antes. Ela afirmou que já puniu o adolescente e conversou com a família dele. O Conselho Tutelar também está no caso.A família do funcionário agredido está muito abalada e não quis falar sobre o assunto. Mas este caso traz mais uma vez o assunto da agressão em escolas em Guararapes. Há um mês, uma professora apanhou da mãe de uma aluna, também na cidade, quando chegava para trabalhar.
Professora apanhou
Tânia da Silva contou que foi agredida na frente da escola onde trabalha. A mãe da aluna a procurou dizendo que a filha chegou em casa afirmando que havia levado um tapa da professora. E, por isso, Tânia iria apanhar.
Os socos e pontapés deixaram muitas marcas e acabaram perfurando o tímpano da professora. Ela negou a acusação da aluna, e a mãe que bateu disse estar arrependida. O caso foi parar na polícia.
Fonte G1

17/09/2007 Arma encontrado com aluno


Polícia apreende adolescentes com arma em escola
Jovens estavam com um revólver calibre 38 de numeração raspada. Polícia chegou aos menores, de 15 anos, depois de uma denúncia anônima.
Dois estudantes foram detidos nesta segunda-feira (17) com uma arma, na Zona Oeste de Belo Horizonte.
A polícia chegou aos menores, de 15 anos, depois de uma denúncia anônima. A suspeita é que haveria uma briga de gangues na escola. Os adolescentes estavam com um revólver calibre 38, de numeração raspada.Segundo a Polícia Militar, a arma tem o brasão da PM de São Paulo e teria sido comprada por R$ 600.

29/08/2007 aluno esfaqueia professor


Professor cobrava estudante para que não desistisse do ano letivo. O aluno fugiu e está desaparecido.
Um professor de 47 anos teve o lado direito do corpo e os dedos das mãos atingidos a golpes de faca em Francisco Beltrão, a cerca de 500 km de Curitiba. As facadas foram desferidas por um aluno de 16 anos que freqüenta a 6ª série do Colégio Estadual Cristo Rei.
Saiba mais
A agressão aconteceu na noite desta terça-feira (28) dentro da secretaria do colégio, onde o professor é também diretor. O motivo, segundo o Núcleo Regional de Educação, seria a cobrança para o estudante não desistir do ano letivo. Amauri Rocha do Nascimento foi levado para o hospital Policlínica São Vicente de Paula e recebeu alta no mesmo dia. “Havia 30 dias que o aluno não comparecia às aulas. Eu tinha telefonado pela manhã para ele para saber a razão da ausência, uma vez que a gente tinha um bom relacionamento”, conta. “Ao chegar no colégio por volta das 20h, o aluno apareceu acompanhado de sua mãe. Eu os atendi. Ele me disse que não precisava mais ligar para sua casa porque ele tinha decidido parar de estudar porque precisava trabalhar. A gente tem um manual para registrar as visitas, quando me arquei para escrever recebi o golpe”, relata o professor. Segundo Amauri, toda a agressão foi assistida pela mãe do estudante, que foi detida pela polícia. Os funcionários ouviram os gritos e vieram socorrê-lo. Em seguida, desarmaram o aluno, que fugiu. O estudante está desaparecido. Já a mãe, segundo a polícia, vai responder a processo por participação em tentativa de homicídio

04/07/2007 Professora tem cabelo queimado

04/07/2007
A ocorrência mais grave quase terminou em tragédia: foi o caso do aluno de 14 anos que queimou com um isqueiro o cabelo de uma professora. Mas não são somente os jovens que se envolvem em ocorrências deste tipo. No começo do ano, em Salto de Pirapora, na região de Sorocaba, uma professora foi agredida por uma aluna que freqüentava o curso de alfabetização para adultos. A estudante de 32 anos parou de estudar, mas alega que foi a professora que começou a briga. Os números da violência em todo o estado preocupam as autoridades de ensino. Só no ano passado, oito professores foram agredidos por alunos e a Secretaria da Educação também registrou seis furtos nas escolas. Em Macatuba, a 315 km de São Paulo, um ato contra uma professora de biologia também virou caso de polícia. Trinta e cinco alunos do terceiro ano do ensino médio são suspeitos de despejar cola de secagem rápida na cadeira que ela ocupava. Ao sentar, a professora percebeu a umidade, mas, mesmo assim, acabou tendo a roupa rasgada e um pequeno ferimento na pele. O caso está sendo investigado

04/07/2007 Diretora tem carro incendiado

04/07/2007 -
Diretora tem carro incendiado e denuncia aluno

O caso aconteceu em Piraju, interior de São Paulo, e um dos rapazes teria confessado. Violência assusta professores; só no ano passado, oito foram agredidos por alunos.

Em Piraju, a 328 km de São Paulo, alunos são suspeitos de incendiar o carro da diretora da escola. Ela havia denunciado um deles à polícia.
O carro da diretora foi incendiado dentro da garagem da casa dela. As janelas da casa e o telhado também foram atingidos. Os suspeitos são dois alunos de 15 e 16 anos. Segundo a vítima, os adolescentes pularam o muro e atearam fogo no carro. O incêndio só não teve proporções maiores porque foi apagado antes que as chamas chegassem ao tanque de combustível do veículo e à cozinha da residência. A polícia trabalha com a hipótese de vingança. No dia 14 de junho, a diretora registrou boletim de ocorrência contra um dos supostos envolvidos no incêndio criminoso. O rapaz já passou pela Fundação Casa (antiga Febem). Os dois alunos suspeitos foram ouvidos por policiais. Um deles teria confessado a autoria do incêndio. Ambos aguardam a conclusão das investigações em liberdade. O caso será encaminhado ao Ministério Público.

Professora tem dedo quase decepado

28/06/2007 -
Professora diz que teve parte do dedo decepado por aluno.
Eunice dos Santos teve a mão direita prensada na porta de um banheiro na escola. Ela teria ido atrás de aluno para fazê-lo voltar para a sala de aula.


A professora Eunice Martins dos Santos, de 47 anos, teve a mão direita prensada na porta de um banheiro e perdeu a ponta do dedo indicador na escola municipal onde dá aula, em São Bernardo do Campo, no ABC, na quarta-feira (27). Eunice disse que foi agredida por um aluno porque correu atrás dele. O garoto de dez anos teria se escondido no banheiro após o intervalo e não queria voltar para a sala de aula. Ela teria empurrado um pouco a porta da cabine, mas ele a bateu com força, atingindo o dedo da professora da 4ª série do ensino fundamental. (Foto: Valéria Gonçalvez/Agência Estado)

sábado, 20 de dezembro de 2008

04/07/2007 Servente pisoteada

Servente é pisoteada por estudantes
Ela teve os dois braços quebrados e ferimentos em um dos olhos. "Os alunos não respeitam professores, funcionários, diretores, ninguém", disse.


Nair Alves teve dois braços quebrados e ferimento no olho esquerdo. (Foto: Agência Estado)
A Polícia Civil de Dracena, no Interior de SP, começou a investigar nesta quarta-feira (4) o caso da servente Nair Silva Alves, 67 anos, que teve dois braços quebrados e ferimentos em um dos olhos ao ser pisoteada por estudantes de 5ª a 8ª séries da escola estadual Nove de Julho, uma das mais importantes da cidade.

Nair foi "atropelada" pelos alunos na terça-feira (3), quando abriu o portão que dá acesso às salas de aulas. "Não vi quem foi. Só sei que alguns alunos me empurraram e cai de bruços; entrei em pânico e comecei a gritar por socorro", contou Nair. Ela disse que só teve coragem de ir à polícia registrar queixa nesta quarta.
A servente, que disse temer retaliações dos alunos, acabou convencida pela filha Gessilene Alves de Abreu a formalizar a denúncia, mas mesmo assim, disse que as agressões podem ter ocorrido de forma "involuntária". O delegado Antônio Simonatto, que responde pela Delegacia da Mulher, disse que vai apurar um caso de lesões corporais envolvendo menores.

Saiba mais
"Hoje mesmo os investigadores foram na escola para descobrir quem foram os responsáveis pelos ferimentos causados na vítima", disse Nair, que completa 30 anos de atividades no ensino público de São Paulo em 27 de julho, disse que "em todo este tempo eu nunca passei por situação semelhante". "Este é o momento de maior decepção da minha vida", contou. "Os alunos não respeitam professores, funcionários, diretores, ninguém", afirmou. Ela se disse abalada pela situação e que sua vontade era deixar a profissão. "Passei grande parte da minha vida cuidando de estudantes e não sabia que se este seria o meu presente. Minha vontade é largar tudo agora, mas tenho de completar o tempo da aposentadoria. Felizmente, falta pouco para isso", conta.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Violência

"A banalização da violência toma distintas formas: a indiferença pela saturação de informações, notícias;a não consideração de alguns fatos violentos, por hierarquizar certas violências, em relação a outras, como menos terríveis; desconsidera-se o que se entende como menos violento e , em seu formato mais crítico, nega-se a produção de violências, ou de sujeitos da violência em relação a outros, porque não se conhece outra forma de ser."(Abrmovay,2006:13)
Não podemos esquecer que a violência está dentro de nosso cotidiano, entre praticamente todos os membros da comunidade escolar.

Batalhão Escolar registrou, entre 2006 e setembero de 2007, 102 ocorrências de agressão

Izabel Toscano - Correio Braziliense e Adriana Bernardes - Do Correio Braziliense

Publicação: 24/09/2008 08:04 Atualização: 24/09/2008 08:37
Escolas públicas do Distrito Federal deixaram de ser um reduto destinado à evolução educacional dos jovens. Sustentada em estatísticas e em fatos recentes como a ameaçada sofrida pela professora da Escola Classe 8 (EC 8), de Ceilândia, na última sexta-feira, a realidade de muitas instituições de ensino é a violência constante.
Desentendimentos entre professores e alunos nos colégios públicos do DF culminaram em 102 ocorrências entre o início de 2006 e 4 de setembro deste ano. Os dados são do Batalhão Escolar da Polícia Militar, responsável pela segurança interna e do perímetro escolar. Os casos de ameaça estão entre os mais comuns: houve 40 no período, 14 deles somente este ano. Mas educadores e estudantes também partem para agressões físicas. Histórias de brigas e lesões corporais alcançam 15 registros (veja quadro). O problema não se resume à violência verbal ou física. O tráfico de drogas transpôs os muros das instituições. O consumo ocorre à luz do dia, em quadras de esporte ou nos banheiros. No primeiro trimestre deste ano, o Batalhão Escolar registrou uma média mensal de 6,5 flagrantes de uso e porte de drogas, 39 no total. As ocorrências no interior da escola e no perímetro escolar (área de 100m em volta do prédio) apareceram empatadas. Houve 17 para cada local. Fora do perímetro, cinco. A escalada de violência dentro das escolas começa de forma aparentemente banal. A aluna de Ceilândia que, por três vezes, apertou o gatilho de uma arma descarregada contra a coordenadora pedagógica da EC 8 tem um longo histórico de indisciplina e desacato a professores e colegas de classe. “Em todo caso de violência extrema, você analisa o histórico e descobre que começou com fatos pequenos que não foram devidamente resolvidos”, comentou o comandante do Batalhão Escolar, coronel Nelson Garcia.

Surra e assassinato
Outros dois casos de violência contra professores chocaram o Distrito Federal em 2008. Em 20 de junho, o então diretor do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Lago Oeste, Carlos Ramos Mota, 44, foi assassinado com um tiro no peito, no quintal de casa, numa chácara nas proximidades do colégio. Segundo a polícia, os assassinos são um traficante, dois ex-alunos e um estudante da escola. Motivo? O professor combatia o tráfico de drogas dentro da instituição onde estudam 1,2 mil pessoas. Em 29 de maio, Valério Mariano, 40, professor de história do CEF 4, em Ceilândia, acabou espancado em frente ao colégio por um ex-aluno e dois comparsas. O trio só parou depois que o educador estava desmaiado e com o rosto coberto de sangue. Valério apanhou porque flagrou o aluno jogando pedras nos carros dos docentes. A polícia indiciou Laerth Furtado dos Santos, 21, e Leonardo Henrique Alves Pereira, 19, por lesão corporal grave.
O assassinato do diretor e o espancamento do professor impulsionaram a criação de uma campanha pela paz nas escolas (leia sobre outros casos no quadro). A Secretaria de Educação anunciou um pacote de medidas de combate à violência. “Essas medidas já saíram do papel. Estão em andamento. Sobre o caso da última sexta-feira, vamos à escola examinar o que ocorreu e encontrar soluções para a crise”,garantiu o secretário José Luiz Valente.
Entre os projetos em andamento, está a elaboração de uma cartilha com lições sobre como lidar com a violência no ambiente escolar, que deverá ser distribuído ainda neste mês. Valente garantiu que todas as ocorrências registradas nas atas das instituições vêm sendo informatizadas e centralizadas em um cadastro da secretaria. Além disso, haverá curso de técnicas de mediação de conflitos para os docentes e serão realizados programas sociais e esportivos dentro das instituições. Não há data para o início desses dois projetos.
Ainda ontem, o secretário inaugurou mais um conselho de segurança escolar de Ceilândia. “No início do ano, havia conselho em apenas 24 escolas do DF. Agora, apenas em Ceilândia, temos 12”, acrescentou Valente.

CASOS QUE SE REPETEM
-6 de setembro.
Quatro alunos, entre 15 e 16 anos, de uma turma de aceleração (de 5ª a 8ª séries) da Escola Classe 8, na Vila Buritis I (Planaltina), foram apreendidos com um revólver Taurus calibre .38, com uma bala deflagrada. Dois dos menores contaram à polícia que a arma foi comprada por R$ 450, mas que não pretendiam usá-la. Uma professora suspeitou quando um aluno saiu da sala e voltou com um volume dentro do boné. Por volta das 17h, a partir de uma denúncia anônima, os policiais encontraram o revólver dentro do fichário de uma estudante, escondido na mochila de um dos colegas.

-29 de agosto
Na Asa Sul, 30 meninos, com pedaços de ferro e paus, estavam prontos para agredir um adolescente em frente ao Centro de Ensino Fundamental 1 (CEF 1), na 106 Sul. A PM chegou a tempo e dispersou o grupo. O alvo seria um aluno do CEF 1 que, dois dias antes, havia tirado satisfação com um estudante do CEF 3 (103 Sul). O motivo: um teria esbarrado na namorada do outro. O desentendimento acabou em briga e o namorado da garota foi espancado com socos e pontapés por três alunos.-18 de agosto
Um estudante do Centro de Ensino Fundamental 308, de Santa Maria, que se dizia perseguido por outros alunos, agrediu dois adolescentes com uma tesoura escolar sem ponta durante a aula de educação física. Um ficou ferido na cabeça e no rosto e o outro levou um golpe no pulso esquerdo. Os três envolvidos têm 14 anos.


-20 de junho
O diretor do CEF 4, no Lago Oeste, Carlos Ramos Mota, 44, foi morto com um tiro no peito, no quintal de sua casa, também na região. O professor combatia o tráfico de drogas na instituição. Dois ex-alunos e um aluno foram presos acusados de cometer o assassinato a mando de um traficante, também preso.

-29 de maio
O professor de história do CEF 4 Valério Mariano, 41 anos, foi espancado nas proximidades do colégio pelo ex-aluno Laerte Furtado, 21, expulso da escola por indisciplina.-9 de julho de 2007Uma professora foi arrancada da sala de aula pelos cabelos. A agressora foi a tia de um estudante de 10 anos, da 3ª série da Escola Classe 8, em Taguatinga. A mulher, chamada pela escola depois de o menino ser suspenso por três dias, invadiu o local, puxou a educadora e a espancou do lado de fora. A vítima ficou traumatizada. Pediu licença médica e nunca mais voltou a dar aula.