quinta-feira, 28 de julho de 2011

Literatura de cordel ajuda a combater o bullying em Pernambuco

Quinta-feira, 28/07/2011



Um dos municípios mais violentos de PE, Jaboatão dos Guararapes, decidiu combater a prática de bullying nas escolas utilizando a literatura de cordel. Nos seis primeiros meses deste ano, 83 casos de agressões aconteceram em escolas



terça-feira, 26 de julho de 2011

Aluno de escola pública do Consil (MT) procura polícia pela segunda

26/07/2011 Diário de Cuiabá (MT)

Ameaças a estudante


Um estudante secundarista diz que está sendo ameaçado de morte dentro da Escolaestadual André Luiz da Silva Reis, no bairro Consil. L. A. de O., de 17 anos, esteve ontem na Central de Ocorrências da Polícia Civil acompanhado do seu pai para prestar queixa. O estudante diz que é ameaçado por gangues que também estariam aterrorizando outrosalunos e diretores da Escola.

O adolescente já havia registrado boletim de ocorrência no dia 13 de maio. Porém, no último sábado, durante uma festa realizada na Escola, os membros das gangues do “PCB” e do “Bordas da Chapada” teriam ameaçado-o novamente. “Eles disseram que vão entrar na minha casa e que vão me matar. Eles ameaçam até o diretor da Escola”, afirma. Segundo ele, um dos integrantes das gangues é conhecido como “Piruca”.

O pai do garoto disse que teme pela vida do filho. “Essas gangues andam livremente por aí e (os membros) armados. A qualquer momento podem cumprir a promessa de matar meu filho. A polícia precisa investigar e prender esses bandidos”, cobrou.

Funcionários do colégio ouvidos pela reportagem dizem desconhecer a atuação das gangues dentro da unidade. Segundo uma funcionária, L. e “Piruca” têm uma rivalidade antiga e nunca se entenderam. Ela explica que, no último sábado, o colégio organizou uma festa para as crianças.

No entanto, adolescentes presentes no local se excederam no consumo de bebida alcoólica e começaram uma confusão. Pessoas que presenciaram o fato acusam L. de ter iniciado a briga. O estudante e seu pai foram chamados de “pessoas difíceis”.

Na última sexta-feira o estudante Gustavo Pacheco da Silva foi assassinado dentro daEscola Cesário Neto, no Centro, vítima de uma briga de gangues. O diretor da subsede do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública em Cuiabá, Gilson Romeu da Cunha, afirma que “essas gangues atuam na maioria dos bairros ao redor do colégio”. Ele diz que a violência externa acaba atingindo também o interior das unidades Escolares.

O coordenador pedagógico do André Luiz da Silva Reis, Vicente Mangabeira, também cobra atitudes mais firmes dos responsáveis pela segurança pública. Segundo ele, as medidas anunciadas, como a contratação de policiais aposentados e a colocação de guarnições na frente das Escolas mais problemáticas, são medidas paliativas. “Hoje você coloca dois policiais, amanhã são quatro, oito. O problema está no sistema todo, não apenas dentro do colégio”.

ASSALTOS
Na madrugada de ontem, assaltantes invadiram a Escola Presidente Médici por uma janela. Eles levaram quatro notebooks, uma filmadora e arrombaram a cantina. Nas últimas semanas, mais de 10 colégios da Capital foram assaltados, inclusive o André Luiz da Silva Reis. Gilson Romeu reclama do policiamento. “De noite e no fim de semana os colégios ficam abandonados”, diz.

sábado, 23 de julho de 2011

Agressão em frente à escola na Zona Leste de Manaus


Manaus, 22 de Julho de 2011 Mariana Lima A crítica 

Adolescente de 15 anos espancou uma garota de 11 em frente à escola onde estudam, localizada na Zona Leste de Manaus. Ele teria sofrido bullying de vizinhos da criança.
Garota é espancada na saída da escola por outro aluno

Uma garota de 11 anos foi agredida por outro aluno, no fim da tarde desta última terça-feira (19), em frente à Escola Municipal Leonor Uchoa de Amorim, localizada no bairro São José, Zona Leste de Manaus. A agressão teria sido uma resposta ao bullying que o rapaz sofria.

Segundo o pai da vítima, o agressor, um rapaz de 15 anos que seria homossexual, teria sido provocado por moradores vizinhos à casa da garota que ao ouvir as provocações riu. O adolescente teria esperado o fim da aula e espancado a criança em frente aos colegas da escola para servir de exemplo aos demais.

O desentendimento durou aproximadamente um minuto e foi filmado por outro estudante. A garota teve os cabelos puxados e foi espancada com chutes e socos. Após a agressão, os dois se levantam e foram embora. O vídeo não mostra a garota revidando ao ataque.

O pai da vítima disse que a criança não foi a escola nos dias seguintes a briga. Na quarta-feira a jovem fez exame de corpo de delito e na última quinta-feira os pais aconselharam não deixar a criança ir à aula.

O vídeo foi entregue a equipe de reportagem do Alô Amazonas que exibiu nesta sexta-feira (22) pela manhã. A filmagem foi entregue pela mãe da criança que ao chegar em casa mostrou o que havia acontecido na escola.

Em nota a Secretaria Municipal de Educação informou que, diante da briga entre alunos da escola Leonor Uchôa de Amorim, já encaminhou o caso ao Conselho Tutelar para que o mesmo tome as providências cabíveis, uma vez que o fato aconteceu do lado de fora da escola. A direção da escola e a equipe da secretaria se colocaram à disposição para ajudar no que for possível. A assessoria confirmou ainda que. o aluno não recebeu punição, pois a agressão aconteceu fora da escola.



O caso foi registrado no 9º Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado na Zona Leste.

Assalto termina em tiroteio em escola de Cruzeiro do Sul em Rio Branco

tiros_escola_crsSeguranças reagem a tiros contra ação de bandidos que invadiram escola para assaltar estudante.
Escola localizada na periferia de Cruzeiro do Sul que conta com vigilantes armados teve as aulas interrompidas. Na manhã de quinta-feira (21), no momento do intervalo, três jovens armados de facas pularam o muro da escola estadual de ensino médio, Craveiro Costa, no Bairro do Remanso e renderam um aluno para roubar o boné. Ao perceber que os dois seguranças se aproximavam eles fugiram.
Minutos depois, segundo testemunhas, os bandidos juntaram um grupo e voltaram a invadir a escola para enfrentar os seguranças, que responderam com disparos de advertência. O grupo teria disparos alguns contra os seguranças, mas recuaram fugiram novamente.
Houve pânico e correria na escola. Alguns alunos e professores chegaram a entrar em estado de choque. A Polícia Militar foi acionada, mas os bandidos não foram encontrados.
As aulas foram suspensas. Os estudantes, acompanhados pelos pais e a diretora, Iria Matos Bandeira prestaram depoimentos na Delegacia Geral de Cruzeiro do Sul.
A polícia agora tenta prender os integrantes do grupo. O principal alvo é um rapaz conhecido por “Cão Louro”, que seria o líder do bando que invadiu a instituição.
A escola Craveiro Costa, inaugurada em 2008, conta com uma estrutura moderna e foi construída com o objetivo de pacificar uma região com muitos registros de violência em Cruzeiro do Sul. Por várias vezes, a direção teve que negociar com bandidos que invadiram a escola para agredir estudantes. A situação já obrigou vários alunos e professores a pedir transferência.
Para continuar funcionando, a escola passou a contar com seguranças armados. Mesmo assim, segundo a diretora da escola, Iria Matos Bandeira, ultimamente a situação tem se agravado resultando em roubos, espancamentos e outras perturbações.



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Aluno é executado dentro de escola em Cuiabá

21/07/2011 19h52Agencia Estado

 

O estudante do 9.º ano Gustavo Pacheco da Silva, de 16 anos, foi executado com cinco tiros quando estava no pátio da escola estadual Cesário Neto, em Cuiabá (MT), minutos antes das 8 horas, horário de início das aulas. Os tiros teriam sido desferidos pelos alunos Vinícius Toledo e Maurício da Silva, ambos de 18 anos. O crime aconteceu na presença de alunos e professores.
A assessoria jurídica da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) acredita que o crime esteja associado ao uso de drogas. "O fato não é isolado e não é um retrato apenas da educação no Estado. É um retrato da violência registrada hoje no Estado", disse o assessor Uirá Escobar.
Segundo a equipe do Instituto Médico Legal (IML), os tiros atingiram o tórax. Os dois atiradores fugiram numa moto, mas logo em seguida foram presos por policiais militares. Eles portavam um revólver Taurus, calibre 38, com cinco munições.
De acordo com alunos que preferiram não se identificar, a vítima ainda correu para o corredor da escola pedindo socorro, mas não resistiu e caiu. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local, porém já era tarde. A escola está localizada no bairro Poção, região central da capital, ao lado do pronto-socorro.
Segundo informações da PM, tanto a vítima quanto os atiradores já possuíam rixas antigas. "Foi uma espécie de acerto de contas", disse o Major Manoel Bugalho, sem dar detalhes. As aulas foram suspensas até segunda-feira. A família do estudante não aceita a versão policial e diz que Gustavo se matriculou "para ter um futuro".
A Seduc divulgou nota em que lamenta "a fatalidade ocorrida com a morte do estudante". A secretária de educação, Rosa Neide, disse que "diante desse fato pontual, comunica que buscará apoio da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e Governo do Estado para ações mais intensivas nessa escola".

Professor é acusado de abusar de alunas em sala de aula na Paraíba

19/07/2011 O Globo (opais@oglobo.com.br)

 O Ministério Público da Paraíba pediu nesta segunda-feira o afastamento de um professor de uma escola municipal de Campina Grande, acusado de abuso sexual de alunas. As estudantes, com idades entre 7 e 9 anos, foram abusadas dentro da sala de aula. O promotor da Infância e da Juventude do município, Herbert Targino, tomou a decisão após a conclusão de um inquérito policial que apurou as denúncias e indiciou o suspeito por estupro de vulnerável.

Os abusos teriam acontecido na Escola Municipal Ageu Genuíno da Silva, no bairro da Ramadinha I. Depois que foi denunciado, o professor fugiu.

As investigações começaram no ano passado, depois que as crianças relataram os abusos aos pais, que denunciaram o caso ao Conselho Tutelar e à Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Criança e Adolescente.

Segundo as crianças contaram aos pais, os abusos aconteciam no final das aulas, dentro da sala. As meninas disseram que o professor fazia ameaças, caso elas contassem o caso aos pais. As meninas seriam colocadas de castigo ou expulsas da escola, se o denunciassem.

A secretaria de Educação de Campina Grande abriu uma sindicância para apurar o caso.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Adolescente é agredido por professor de jiu-jítsu durante aula no ES

20/07/2011 G1 ES

Um adolescente de 13 anos foi agredido por um professor de artes marciais na manhã desta quarta-feira (20), durante uma aula de jiu-jítsu na Escola Municipal Angelo Zani, no bairro Mucuri, em Cariacica, na Grande Vitória. O suspeito confessou a agressão. Ele foi detido na Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), em Jucutuquara, Vitória, nesta tarde, pagou fiança de um salário mínimo e foi liberado.

O menino foi levado pela mãe à DPCA no início da tarde para prestar queixa. Ele possuía marcas de agressão no rosto e no pescoço. A mãe disse que a escola não a avisou do ocorrido e que houve omissão com o caso. "Eu fiquei sabendo do acontecido por um amigo do meu filho que me ligou, quando eu cheguei na escola, ele já estava com gelo no rosto na diretoria", afirmou.

Logo depois, o professor, que tem 27 anos, se apresentou na delegacia para prestar esclarecimentos à polícia. Ele confessou a agressão.

De acordo com o professor, o aluno estava ouvindo música no celular e não o desligou quando solicitado. "Eu pedi pra ele desligar o celular e ele fez 'bullyng' comigo, me chamou de gordo. Eu tentei imobiliza-lo e ele me deu um soco. Eu acertei ele também", disse.

Segundo o delegado Marcelo Nolasco, a agressão do professor foi totalmente descabida. "Foi uma agressão grave, que demonstra total descontrole emocional", disse. O professor pagou fiança de um salário mínimo no final da tarde e foi liberado.

Professor faz parte de projeto do Governo Federal
De acordo com a Prefeitura Municipal de Cariacica, o professor em questão é monitor voluntário do projeto social Mais Educação, do governo federal. Ainda segundo a prefeitura, ele foi ouvido pelo diretor da escola, que fez um registro por escrito e entregou à coordenação do projeto, pedindo o afastamento do indivíduo.

A prefeitura também contestou a versão da mãe, alegando que a direção da escola prestou atendimento ao aluno agredido, e também se colocou a disposição da família para transportá-los a delegacia para o registro da ocorrência

terça-feira, 19 de julho de 2011

Pais denunciam insegurança e onda de violência em escola da Zona Norte de Manaus

Manaus, 19 de Julho de 2011,
http://acritica.uol.com.br

Alunos da Escola Estadual Waldock Frick de Lira estariam sendo ameaçados por ex-alunos e estranhos que tem acesso às dependências do lugar

Mães avisam que farão de tudo para proteger a vida de seus filhos e que não os deixarão voltar à escola para serem agredidos (Marcelo Cadilhe)

O medo faz parte da rotina dos alunos da Escola Estadual Waldock Frick de Lira, situada na rua Santa Helena, no Parque São Pedro, Zona Norte de Manaus.

Acostumados a cenas de violência protagonizadas por ex-alunos e estranhos que entram no estabelecimento a qualquer hora do dia, alunos denunciam a falta de segurança e o descaso por parte da direção com o que está ocorrendo.

Apesar de antiga, a situação só foi denunciada nesta segunda-feira (18), pela dona de casa Jane Maria Sá Siqueira, 37, moradora do bairro e mãe de dois alunos que estariam sendo ameaçados por grupos de galeras que invadem a escola.

Segundo Jane, os dois filhos - de 17 e 15 anos - estão há mais de 15 dias sem ir à aula por conta das ameaças.

“Tudo começou por conta de uma discussão num jogo de peteca aqui na rua. Meus filhos não sabem brigar porque eu não criei eles para isso. E a partir daí começaram as agressões”, explica ela.

Aluno da 8ª série, o filho mais velho de Jane conta que três adolescentes, sendo um aluno e outros dois ex-alunos da escola entraram nesta segunda-feira com pedaços de madeira para lhe bater.

A dona de casa Siomara de Lima Maranhão, 38, diz que o filho dela também já foi agredido no colégio, sem que qualquer providência fosse tomada.

“Já faz muito tempo que estão acontecendo muitos absurdos. Alunos estão sendo esfaqueados e mortos naquela escola e não quero que isso aconteça com os meus filhos”, afirma Siomara.

A Escola Waldock Frick é a única da rede estadual situada no Parque São Pedro.

“Tentamos conversar com o diretor e a pedagoga, que sabem da situação e não fazem nada para impedir. Não temos outra escola na área e não vou deixar meu filho voltar à aula pra ser agredido ou até morto”, afirmou.

Segundo ela, esse não é o primeiro caso de perseguição a alunos dentro do estabelecimento.

“Não admito isso. A gente cria um filho e vem um bandido e mata. Muitos jovens já morreram ali e as mães tomam choque e não reclamam. Não quero que meu filho seja mais um nessa lista”, lembrou.

Segundo os pais, a maioria dos agressores é formada por ex-alunos da escola.

“Hoje, entrou um, que é aluno, e ficaram dois do lado de fora. Na escola entra qualquer um, basta vestir a camisa da escola ou do Projeto Jovem Cidadão”, afirmou o adolescente, confessando ter medo de retornar ao colégio para estudar.

Os pais dos jovens já denunciaram o caso na Delegacia Especializada na Apuração de Atos Infracionais (Deaai).

Coordenadoria será acionada
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que irá acionar a Coordenadoria Distrital 3, para que possa se inteirar junto à equipe pedagógica da escola sobre o que de fato está ocorrendo.

De acordo com a assessoria de comunicação, existe até a possibilidade de a equipe ir até a residência dos alunos a fim de reverter a situação e evitar que eles sejam prejudicados com a reprovação por faltas.

De acordo com a assessoria, a Escola Waldock Frick de Lira está situada numa área problemática e com grande incidência de violência.

Por esta razão, possui segurança terceirizada 24 horas, que tem entre as atribuições o controle de entrada e saída de alunos.

A Seduc informou que atende hoje 186 escolas de um total de 210 na capital com o sistema de segurança terceirizada armada.

Aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa do Estado (ALE/AM), em novembro do ano passado, o projeto de lei da deputada estadual Therezinha Ruiz - que institui a obrigatoriedade de criação de uma equipe multidisciplinar nas escolas para acompanhamento dos casos de violência envolvendo alunos, professores e familiares - ainda aguarda sanção do governador Omar Aziz para entrar em vigor.

Antiga invasão
A comunidade São Pedro é originária da antiga invasão da Carbrás, iniciada em 2005 e consolidada em 2007, com a desapropriação da área que pertencia ao empresário Carlinhos da Carbrás.

Há seis anos, começaram os serviços de implantação de infraestrutura urbana no local, com rede elétrica e de distribuição de água.

sábado, 9 de julho de 2011

Criança é agredida dentro da sala de aula em Barra Mansa

Diário do Vale 8/7/2011 Barra Mansa

Uma mulher registrou queixa ontem (7), na 90ª Delegacia de Polícia, alegando que o filho dela, de 11 anos, foi vítima de lesão corporal e estaria sofrendo 'bullying' no Colégio Estadual São Pedro, no bairro de mesmo nome, em Barra Mansa.

Maria Angélica de Miranda Basílio, de 41 anos, disse que o menino é chamado de pobre coitado e chato pelos colegas que estudam na mesma escola. Ela disse ainda que na quarta-feira (6), o filho dela foi agredido por um colega dentro da sala de aula. A criança foi agredida com socos, tapas e chutes, sendo que a agressão teria sido presenciada pela professora que estava na sala.


Maria procurou a direção da escola, mas nenhuma providência foi tomada. Ela ainda teria sido ameaçada pela mãe do agressor. A mulher disse que ‘pegaria' Maria Angélica na rua. Temendo pela integridade física e segurança do filho, Maria comunicou o fato à polícia.

A diretora adjunta da instituição, Mônica Albernaz de Oliveira, afirmou que chamou as duas mães para conversarem sobre o problema e disse que segundo a professora que estava em sala de aula no momento, a briga se deu por causa de um jogo.

- Conversando com a professora ela me contou que após terminarem uma prova os alunos pediram para pegar um jogo. O aluno que foi agredido estava jogando e não deixou que o outro jogasse também. Foi aí que os dois acabaram brigando, mas a professora disse que tudo aconteceu em questão de segundos - contou. A diretora ainda afirmou que medidas em relação ao estudante agressor já vêm sendo tomadas e que a mãe dele já havia sido chamada para comparecer a escola por outros motivos.

- Ele é um aluno nervoso, mas o que aconteceu foi uma briga entre estudantes mesmo. Tomamos as providências comuns de suspensão e conversamos com a mãe dele. O que podemos fazer é orientar - acrescentou.



Leia mais: http://diariodovale.uol.com.br/noticias/5,42971,Crianca%20e%20agredida%20dentro%20da%20sala%20de%20aula%20em%20Barra%20Mansa.html#ixzz1RdGnwu6q

terça-feira, 5 de julho de 2011

Estudante baiano que sofreu bullying tentou se defender com faca

04/07/2011 Do G1 BA, com informações da TV Bahia


Um adolescente de 14 anos é o principal personagem de uma história que envolve perseguição e violência dentro de uma escola de Salvador. “Todo mundo dizia que lá era bom, mas é ruim. Não quero viver nunca mais naquela escola”, diz o estudante.

A escola, para onde o adolescente não pensa em voltar, é o tradicional Colégio Estadual Úrsula Catharino, com mais de 80 anos de fundação. Era lá que o adolescente cursava a quinta série do Ensino Fundamental. Vítima de agressão há pouco mais de dois meses, o estudante foi obrigado a deixar os estudos de lado.

Um relatório da escola, assinado pela vice-diretora Bianca Jezler Lima Conte, revela que o estudante era "bastante tímido e calado, com poucas amizades". Por isso, os "colegas da turma costumavam ter brincadeiras violentas com ele". Mas o que o relatório chama de brincadeiras, na verdade, eram sessões diárias de humilhação e espancamento, de acordo com o aluno.

As revelações são chocantes. Segundo o aluno, havia uma gangue formada por estudantes da quinta e da oitava série. No comando, um jovem de dezoito anos. O adolescente conta que o nome da gangue que o abordava é ‘Bamor’. “No caderno de todo mundo tinha escrito ‘Bamor’, menos no meu caderno”, conta. “Eles eram da torcida organizada e me deram muitos murros”, revela o estudante. Segundo o jovem, outros colegas apanhavam, e sempre, por motivo fútil. “Se alguém estivesse no recreio, ele (o líder da gangue) trazia para dentro da sala e batia. Sempre batia dentro da sala”, conta.


É duro ver o diretor chegar para você e dizer que ele vai ser um futuro assassino"Tia da vítima. A vítima conta ainda que, conversar com as meninas na escola e brincar na sala de aula não eram ações permitidas pela gangue.

A direção do colégio sabia das agressões, é o que indica o relatório. Segundo ele, a escola resolveu chamar os pais dos supostos agressores, que negaram as acusações dizendo tratar-se de brincadeiras.

O relatório indica ainda que as agressões começaram em fevereiro, início do ano letivo e só terminaram dois meses depois no dia 20 de abril. Nesse dia, a vítima foi encontrada portando uma faca dentro da mochila. Ele foi denunciado por um dos agressores e explicou que havia levado a faca a pedido de um colega de classe, que prometeu protege-lo dos colegas que costumavam agredi-lo. Só que para isso, a vítima teria que pagar por essa proteção. “Ele me pedia dinheiro todo dia”, conta a vítima.

A tia do estudante, que prefere não ser identificada, conta que diante da falta de providência, decidiu procurar a polícia. Ela disse ter sido convencida pelo diretor do colégio a assinar a transferência do sobrinho. “Eu assinei aquele relatório porque é duro você criar uma criança e ao mesmo tempo você a ver sendo hostilizada, sofrendo calada. Além disso é duro ver o diretor chegar para você e dizer que ele vai ser um futuro assassino”, explica a tia da vítima.

O diretor geral do colégio, Carlos Alberto Andrade da Silva, se defendeu das acusações. “Em momento algum chegou até a mim, que ele estava sofrendo aquelas agressões. O trabalho tinha que ser feito. Eu achava que não devia ser caso de polícia, eu achava que era mais caso de ordem médica do que polícia”.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Mãe diz à polícia que filha foi agredida por aluna do Santo Agostinho, no Rio

01/07/2011 G1 RJ

Uma advogada registrou queixa na 14ª DP (Leblon), na Zona Sul do Rio, na quarta-feira (22), denunciando a agressão sofrida por sua filha de 12 anos, aluna do tradicional Colégio Santo Agostinho, naquele bairro, por parte de uma colega de 15 anos, segundo informou o delegado assistente Vilson de Almeida. Ele espera ouvir o depoimento dos pais da suposta agressora na próxima semana.


Segundo o delegado, a advogada disse à polícia que a filha vinha sofrendo agressões seguidas por parte de colegas, sem que a direção do colégio tomasse qualquer providência. A gota d´água teria sido a agressão sofrida pela menina no dia 22 de junho, segundo contou a advogada na delegacia, quando a filha foi atacada pela garota mais velha, na rua em frente ao colégio. A vítima teve o rosto machucado por unhadas, além de ter a blusa rasgada e os óculos quebrados.