sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Indisciplina e punição

Professora desmaia após ser agredida com bola por aluno em Campinas SP


28 de outubro de 2011


ROSE MARY DE SOUZA

noticias.terra.com.br


A professora Maristela Marçal foi agredida por um aluno com uma bola de basquete e desmaiou na quadra na última quinta-feira na Escola Municipal Padre Francisco Silva, em Campinas (SP). Ela foi socorrida e levada ao pronto-socorro do Hospital Ouro Verde, onde permaneceu algumas horas em observação e depois foi liberada.


De acordo com alunos e professores que presenciaram a agressão, um estudante de 15 anos, do 8º ano, que não fazia parte da turma que estava em aula, arremessou a bola com violência na direção da professora após ela ter chamado a atenção dele durante a prática de educação física.


Um grupo de professores interrompeu as atividades da escola e procurou o Núcleo de Ação Educativa Descentralizada Noroeste para pedir mais segurança. Professores reclamaram que é cada vez mais comum a presença de alunos agressivos dentro do colégio. A direção da escola não se pronunciou sobre o caso, mas informou que irá convocar uma reunião entre pais e alunos para discutirem a questão.

Aluno leva arma à escola em S.Caetano


28 de outubro de 2011 7:30

Fábio Munhoz

Do Diário do Grande ABC

Um estudante de 15 anos entrou armado na manhã de ontem na Escola Municipal Ângelo Raphael Pellegrino, no bairro Mauá, em São Caetano. O revólver calibre 38, que estava sem munição, pertence ao pai do garoto, um policial militar reformado de 49 anos.
Em depoimento, o aluno M.G.J., da 7ª série, informou que pegou a arma - que ficava guardada no interior de uma mala - sem que o pai soubesse. O objetivo, segundo ele, era mostrar o revólver aos colegas de sala. "Os outros meninos duvidaram que o pai dele realmente tinha uma arma. Então, ele resolveu levar e mostrar", relata a delegada Lucy Mastellini Fernandes, do 3º Distrito Policial. A família informou que as munições ficavam guardadas em outro local.
Quando outros alunos viram o objeto, avisaram a diretora da escola, que chamou a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal. Quando os policiais chegaram, encontraram o estudante com o revólver guardado na cintura.
O garoto foi levado à delegacia e liberado em seguida, por não ter consumado ato violento. A arma foi encaminhada para perícia no Instituto de Criminalística. O pai do aluno se comprometeu a apresentar o filho à Vara da Infância e da Juventude do município no dia 7. A delegada informa que serão feitas investigações para apurar se houve omissão por parte do policial reformado.
A equipe do Diário procurou a família do menino, que não quis se manifestar. Uma vizinha do estudante, identificada apenas como Elisa, revela que M. é conhecido no bairro pela tranquilidade. "Ele nunca foi de arrumar problema. O pessoal (família) é bem sossegado, gente boa. Acredito que ele tenha feito isso por brincadeira mesmo", avalia.

Prefeitura programa seminário sobre paz
Com o objetivo de tentar reduzir as ocorrências de violência no ambiente escolar, a Prefeitura de São Caetano realizará em novembro seminário com o tema Prevenção de Violência e Cultura da Paz. A assessora especial de Ações Sociais, Regina Maura Zetone, explica que os profissionais da Educação irão traçar estratégias para a criação de atividades pedagógicas que estimulem a paz entre os alunos.
Será debatida também a criação de ações práticas para coibir a entrada de armas nas escolas, como detectores de metais. "Isso será discutido por especialistas em segurança pública. Tem muitos prós e contras e gera consequências, portanto, é um assunto que precisa ser resolvido com responsabilidade", pondera.

Caso é o quarto registrado em menos de 2 meses na região 
O caso do estudante que entrou armado em escola de São Caetano na manhã de ontem é a quarta ocorrência do tipo em menos de dois meses no Grande ABC. O mais emblemático foi o do garoto Davi Mota Nogueira, 10 anos, que atirou contra a professora e em seguida se matou com um tiro na cabeça. O incidente ocorreu no dia 22 de setembro na Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão.
No dia 6 do mesmo mês, um aluno de 14 anos levou um revólver calibre 22 sem munição para uma escola no Jardim Itapeva, em Mauá. À polícia, o jovem disse que era vítima de ameaças. Fato semelhante ocorreu na Vila Lopes, em Rio Grande da Serra, no dia 4. Um garoto de 10 anos também levou ao colégio um revólver calibre 22 desmuniciado.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Adolescente é flagrado com arma de choque em frente de escola em MS


27/10/2011 G1 MS


Um estudante de 17 anos, foi apreendido pela Guarda Municipal de Campo Grande, na tarde desta quinta-feira (27), por ter ameaçado colegas com teaser, uma arma de choque não letal. O rapaz estava na frente da escola em que estuda, na rua 26 de Agosto, na região central da cidade. Ele disse à Polícia Civil que passou a andar com o equipamento depois que foi ameaçado por uma gangue.

Estudante de 17 anos é flagrado com teaser em porta de escola em Campo Grande (Foto: Felipe Bastos/G1 MS)Segundo a Polícia Civil, o adolescente mostrava a arma para quem passasse pela rua e fazia ameaças para os colegas, por volta das 13 horas, horário de entrada do turno vespertino. Os guardas municipais encontraram ainda três porções de maconha com o estudante. Ele foi levado para a delegacia de Atendimento à Infância e Juventude (Deaij) e somente foi liberado após a chegada dos pais.

Aluno passa mais de 14 horas fechado em sala no PR


27/10/2011- Agencia Estado      http://g1.globo.com


A delegada Margareth Motta ouviu o menino na manhã de hoje. Ele disse que teria brigado com um colega e, com medo, escondeu-se em um cubículo dentro de uma sala de aula. Os alunos ficam em tempo integral nessa escola, na zona rural, e trocam de salas conforme as atividades. "Depois que se escondeu, ele acabou dormindo", relatou a delegada. "Um funcionário da escola não viu e trancou a sala".
Quando o ônibus que o leva para casa chegou ao ponto, a mãe perguntou sobre o menino. Alguns colegas disseram que ele tinha descido um ponto antes. Segundo Margareth Motta, um chegou a dizer que o menino estava sentado ao seu lado. A mãe acionou professores e amigos para ajudar a procurar e registrou o sumiço na delegacia. "Mas ninguém imaginou que pudesse ter ficado na escola", disse a delegada.
Ele somente foi encontrado na manhã do dia seguinte, pois fez um furo na porta do cubículo onde estava e um funcionário percebeu o barulho que fazia. A delegada avaliou que não tinha conseguido caracterizar qualquer crime ou dolo no caso, mas iria enviar os depoimentos para o Ministério Público. Segundo ela, a questão deve ser tratada do ponto de vista administrativo, inclusive com orientação para que se tenha mais controle na entrada do ônibus.

Estudante é agredido por professor em Santo André


27 de outubro de 2011

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC


Um estudante de 15 anos foi agredido por um professor de Educação Física - que não teve o nome divulgado -, ontem, na EE Américo Brasiliense, em Santo André. A vítima, Francisco das Chagas dos Santos Souza, levou três pontos no supercílio esquerdo e teve escoriações no cotovelo durante o episódio, que ocorreu por volta das 11h.
Francisco cursa o 1º ano do Ensino Médio e, segundo os relatos, estaria aguardando junto com os colegas pela professora de Português próximo à entrada da sala de aula. O professor de Educação Física, que não dá aulas para a turma da vítima, teria pego o estudante pelo colarinho sem motivo.
Testemunhas alegaram ter pensado que o educador estivesse brincando com o colega de sala, mas ambos se empurraram e Francisco bateu com a cabeça contra a parede - momento em que cortou o supercílio esquerdo. Durante o tumulto, o educador abaixou para pegar a lente de seu óculos, que havia caído, e a vítima se desvencilhou da educadora que o segurava e tentou atingi-lo com um chute. O professor se esquivou e Francisco caiu sobre o próprio braço. Após a confusão, o professor foi embora e a direção da escola acionou o Samu, os responsáveis pelo aluno e a Ronda Escolar.
A Secretaria de Estado da Educação disse considerar "inadmissíveis os fatos ocorridos e que, ao tomar conhecimento do lamentável episódio, a Pasta instaurou processo averiguatório preliminar para apuração de responsabilidades". Foi determinado o afastamento, em caráter preventivo, do professor envolvido no incidente. A Pasta providenciou para que o aluno tenha acompanhamento psicológico, caso se interesse.
O boletim de ocorrência foi registrado à tarde no 1º Distrito Policial de Santo André como lesão corporal. Foram ouvidas duas testemunhas - estudantes que presenciaram a agressão -, além da vítima. Será aberto inquérito em que o professor será responsabilizado criminalmente pelo ato. O garoto passará por exame de corpo de delito para constatar a gravidade da lesão. A lei prevê que, se condenado por lesão leve, o professor pegue de três meses até um ano de prisão, punição que pode ser convertida em pena alternativa, com prestação de serviços à comunidade.
Procurada pela equipe do Diário, a família da vítima achou melhor não conceder entrevista para não expor ainda mais Francisco, já que o garoto continuará a estudar na mesma escola pelo menos até o fim do ano letivo. 
OUTRO CASO
Em Ribeirão Pires, uma professora da Escola Municipal Yoshihiko Narita, no bairro Santa Luzia, sacudiu e puxou um aluno pela camiseta, matriculado na Educação Infantil. A Prefeitura informou ontem que instaurou processo administrativo disciplinar para apuração das responsabilidades e afastou a docente. As cenas podem ser vistas pela internet. O Diário não localizou a família. (Colaborou Elaine Granconato)


Unidade tem registro de casos de violência e bullying 
Tumultos na EE Américo Brasiliense não são casos isolados. Em 2006, grupo de 15 adolescentes, a maioria matriculada na escola, agrediu um aluno de 14 anos após desentendimento que se iniciou nos corredores.
Em 2007, um estudante de 17 anos foi agredido. No ano seguinte foi a vez de um aluno de 16 anos ser atacado por colegas no pátio.
Em 2009, pelo menos outros dois casos foram registrados. No primeiro dia letivo, uma aluna de 15 anos teve uma parada cardíaca e morreu na porta da escola após presenciar uma briga entre adolescentes.
Em março, dentro da sala de aula, um aluno de 15 anos foi atingido na cabeça por uma cadeira lançada por outro estudante. A vítima seria alvo de gozações por ter defeito na fala.

Justiça arquiva caso de aluno morto em escola

27/10/2011-http://videos.band.com.br

O Jornal da Band teve acesso ao relatório final da polícia sobre a morte de um aluno de nove anos em uma escola adventista da Grande São Paulo. O documento afirma que o menino foi baleado por um colega, mas como a arma não foi encontrada, a Justiça arquivou o caso.
http://videos.band.com.br/Exibir/Justica-arquiva-caso-de-aluno-morto-em-escola-/2c9f94b43312c35a01334230627f32f1?channel=587

Secretário expulsa 41 alunos de escola em Barueri

05/05/2008 - SPTV

SÃO PAULO - Quarenta e um alunos não podem mais entrar nas salas de aula da escola Tarso de Castro em Barueri, na Grande São Paulo. Eles disseram que foram expulsos e humilhados pelo secretário de Educação do município, Celso Furlan, e registraram um boletim de ocorrência contra ele. O secretário é acusado de racismo.

Em vez de estar na escola, dezenas de alunos entre 10 e 15 anos lotaram nesta segunda-feira o escritório de um advogado da cidade. Todos estavam chocados com o que consideram uma condenação sem direito a defesa. Os pais dos 41 estudantes dizem que o secretário reuniu os alunos numa sala e comunicou que todos estavam expulsos.

- Só expulsaram e pronto. Como se fosse cachorro - disse a mãe Rita de Cássia Pimenta.

- Nunca tive reclamação. Ele sempre foi bom aluno. Não entendo por que expulsaram - afirmou Maria Miranda, mãe de outro aluno.

Os adolescentes contam que o secretário ofendeu o grupo com palavras racistas e de discriminação. 

Segundo os alunos, eles foram chamados de macacos e bandidos.

O promotor de Justiça de Barueri, Marcos Lira, disse que vai investigar o caso. Lira afirmou que, se for formalizada a denúncia, o Ministério Público pode entrar com um processo contra o secretário.

Os pais questionam também a legalidade das expulsões. Nenhum documento foi encaminhado a eles sobre a decisão. Alguns dizem que receberam ligações da escola, mas a maioria só ficou sabendo da expulsão ao ver os filhos chegando em casa mais cedo com o prontuário escolar.

A diretora da Escola Tarso de Castro disse que por enquanto os 41 alunos não foram expulsos, mas suspensos por tempo indeterminado. Ela mostrou os relatórios de indisciplina que justificariam as punições.

- Eles (alunos expulsos) não deixavam o professor dar aula, arrumavam brigas, eram violentos e cobravam pedágio de outros estudantes - afirmou a diretora Myriam Campos.

Myriam afirma que vai se reunir nesta terça-feira com o promotor de Justiça da cidade e com os pais dos alunos suspensos. A situação de cada um dos estudantes será analisada. O secretário de Educação de Barueri não quis gravar entrevista. Por meio de assessores, Celso Furlan negou as denúncias de ofensas e racismo e disse que vai encaminhar uma contradenúncia ao Ministério Público.

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/secretario-expulsa-41-alunos-de-escola-em-barueri-505734.html#ixzz1c13Br7Uc

Criança briga com professora e vai parar em delegacia em Piracicaba


26/10/2011-  Do G1 SP,com informação da EPTV


Bebê Piracicaba (Foto: Eduardo Guidini/ EPTV)Menino é levado para a delegacia
(Foto: Eduardo Guidini/ EPTV.com)
Uma criança de 3 anos de idade foi parar na delegacia após brigar com a professora em uma creche particular localizada no Centro de Piracicaba, no interior de São Paulo. Durante a confusão, a educadora acionou a Guarda Municipal para conter o aluno, que, segundo ela, a agrediu com um chute, além de ter dado um soco em um vidro da sala.
A avó da criança, Rute Camargo, reclama da maneira como o neto foi tratado. "Me ligaram e eu fui até a creche. Meu neto é hiperativo, ele realmente dá mais trabalho. Mas eu cheguei aqui e ele, uma criança de 3 anos, estava sendo tratado como se fosse um bandido, com três guardas municipais em volta da cadeira em que ele estava sentado. Isso é um absurdo", conta.
Além do garoto, da avó e da mãe dele, foram para a delegacia a professora envolvida, a diretora e a assistente social da creche. O boletim de ocorrência foi registrado como ocorrência não criminal na Delegacia de Defesa da Mulher. Uma cópia do registro será encaminhada para o Conselho Tutelar e para a Vara da Infância. A diretora da creche e a professora não quiseram dar entrevistas"Precisava ter chamado a GM e ter feito tudo isso? É uma criança", questiona. Rute diz ainda que o garoto está na creche desde março de 2010. Questionada se outros fatos semelhantes envolvendo o neto já aconteceram no local, ela diz que a troca de uma professora trouxe os problemas. "Nunca tinha tido problema antes. Trocou uma professora daqui e começou com isso. Quase toda semana alguém liga da creche agora reclamando dele. Estão perseguindo meu neto."
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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Adolescente é apreendido pela 2ª vez suspeito de ameaçar diretora em BH

26/10/2011 Do G1 MG

Um adolescente de 15 anos foi apreendido nesta quarta-feira (26) por suspeita de ameaçar a diretora de uma escola em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar (PM), o estudante já havia sido apreendido por infração semelhante contra a mesma pessoa. A primeira agressão foi registrada no dia 25 de agosto por testemunhas que flagraram o momento em que a mulher levou um chute, em um dos corredores da unidade de ensino. A violência teria acontecido porque ela flagrou o menino fora da sala de aula.

Segundo a PM, testemunhas disseram que o adolescente voltou à escola nesta quarta-feira (26) e ameaçou a mulher com uma arma, dizendo que a mataria. Os militares informaram que o aluno foi apreendido na casa dele. A arma não foi encontrada.

De acordo com a Polícia Civil, após a denúncia da diretora, em agosto de 2001, foram realizadas investigações, exame de corpo de delito e análise das imagens registradas. Após um mês, no dia 26 de setembro, a polícia cumpriu o mandado de apreensão do adolescente determinado pela Vara da Infância e da Juventude de Contagem. Na data, a Justiça havia decido pela internação provisória do estudante, mas ele foi liberado.

A PM informou que o adolescente foi encaminhado à Delegacia de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad) na companhia da mãe.

Às 19h, a Polícia Civil informou que o jovem foi ouvido na Delegacia Regional de Contagem, na Grande BH, e liberado, em seguida. Ainda de acordo com a polícia, a diretora assinou um termo de desistência do crime de ameaça. A polícia vai encaminhar o documento para a Dopcad de Contagem para análise.

Conselho Tutelar investiga caso de bullying em escola municipal em São José dos Campos



Mais um caso de bullying em São José dos Campos. Nessa semana, a mãe de um aluno de um colégio do Jardim Satélite, em São José dos Campos, falou sobre asagressões sofridas pelo filho dela. Essa mãe percebeu que a criança estava apanhando de um colega. O caso foi parar no Conselho Tutelar, pois não seria a primeira vez que o estudante teria cometido esse tipo de agressão.

Foram os constantes hematomas pelo corpo e o comportamento do menino que chamaram a atenção de Nara Rúbia Dias. "Eu sempre perguntava, ele dizia que não era nada. Mas ele já chegava da escola nervoso, falando que não queria mais ir para a escola. Aí ele chegou e me contou, dizendo que tinha um menino chutando os colegas", conta.

O menino, de 11 anos, estuda na Escola Municipal Mercedes Carnevalli Klein, no Jardim Satélite. Ele relata o comportamento do agressor e diz que outros colegas também são vítimas dele. "Se você não fizer o que ele manda, ele começa a te chutar. Quando eu apanho dele, eu fico nervoso, com raiva. Eu não contava para a minha mãe porque tinha vergonha. Tem muitos outros casos assim na escola, eles batem nos colegas, colocam apelidos, ficam tirando com a cara dos colegas", conta a vítima.

O estudante é mais uma vítima de bullying, um problema muito comentado atualmente, mas que sempre existiu. O bullying é qualquer tipo de agressão, seja física ou moral, feita de forma repetida. Quando acontece em escolas, como nesse caso, deve ser levado ao conhecimento do Conselho Tutelar. "A escola vai identificar essa situação, esse agressor, e o agredido, e vai chamar seus responsáveis. A escola não resolvendo, os pais devem procurar a estância superior à escola. Sendo uma escola municipal, vai procurar a Secretaria da Educação, sendo uma Escola Estadual, vai procurar a Diretoria Regional de Ensino. Não resolvendo o problema, deve procurar o Conselho Tutelar, que vai adotar as medidas de responsabilização. Se o pai está sendo negligente, ou se a escola está sendo negligente com relação a educação das crianças", explica o Presidente do Conselho Tutelar Sul, Rogério Vasconcelos.

A entidade não pode comentar o caso de agressão da Escola Muncipal, pois corre em segredo de Justiça. Mas explicou que só se manifesta, depois que pais, escola, Diretoria de Ensino ou Secretaria de Educação não conseguem resolver o problema.

A Secretaria de Educação também não comenta sobre esse caso, mas explicou que desenvolve projetos para prevenir os conflitos nas 

 escolas. "A gente procura abordar os valores, a questão do respeito, do cooperativismo, sexualidade, drogas, bullying, muitas vezes o aluno conta o que está acontecendo, ou o colega conta, e através disso a gente vai buscar solução. Por isso é importante o diálogo, para que o aluno possa contar o que acontece na escola", explica a professora Heloísa Vieira.

O aluno agredido já está sendo acompanhado por um monitor durante o período escolar. Nós tentamos entrar em contato com a família do agressor, mas como o caso corre em segredo de Justiça, não tivemos esse retorno. O Conselho Tutelar apenas informou que o estudante vai passar por um exame psicológico
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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Professores sofrem com violência física e psicológica no Brasil




Câmera registra briga entre alunos em escola municipal de Cubatão (SP)

25/10/2011
Imagens feitas por um estudante registraram a briga entre dois colegas de 11 anos dentro da sala de aula de uma escola municipal de Cubatão. Os dois meninos discutem, jogam as mochilas no chão e depois trocam socos e pontapés.


Aluno com deficiência é agredido em escola de Agudos SP


25/10/11 10:00 - Regional
Lilian Grasiela     http://www.jcnet.com.br

Agudos – Briga protagonizada por dois alunos da Escola Estadual Professor Farid Fayad, em Agudos (13 quilômetros de Bauru), que foi gravada e colocada na Internet, está sendo investigada pelo Ministério Público (MP). O pai de um dos envolvidos – um menino de 13 anos – declara que o filho possui dificuldades motoras e déficit de aprendizagem e, em razão disso, é vítima constante de bullying.

Segundo o pai do aluno, que terá sua identidade preservada para evitar constrangimentos à criança, seu filho cursa a 6ª série na escola estadual desde o final do ano passado, quando foi transferido de uma escola particular em razão das constantes agressões físicas e verbais que sofria de alguns colegas de classe.

Na ex-escola, além de receber tapas no rosto, ele era alvo constante de gozações. “Ele usa aparelho no dente. E quando ele escrevia, a boca ficava aberta e ele babava”, diz. O homem conta que, no primeiro semestre, o garoto chegou a ter um dos dedos quebrados por um colega. Contudo, de acordo com ele, a transferência não surtiu o efeito desejado.

O pai revela que, durante recente aula vaga, alguns alunos teriam dito ao seu filho que um colega estava falando mal da mãe dele. A mesma história teria sido contada ao outro garoto com a intenção, segundo o homem, de provocar a briga entre os dois. “A princípio, eu acho que foi tramado para eles justamente filmarem e colocarem no You Tube”, afirma.

Os dois estudantes, então, passaram a se agredir e chegaram a cair no chão. Na queda, eles quase bateram as costas em um banco. A cena foi acompanhada por outros alunos, que chegaram a formar uma roda ao redor deles. Uma menina acabou gravando a briga com um aparelho celular e postou as imagens no You Tube.

O homem declara que tomou conhecimento da gravação no último dia 8 quando, durante visita a um colega do seu filho, que é cadeirante e faz tratamento com ele em uma clínica de reabilitação em Bauru, acabou assistindo ao vídeo. Ele alega que, até então, seu filho apenas havia comentado que brigou na escola com com colega.

Como não foi chamado pela direção da unidade, ele informa que não deu muita importância ao fato por achar que se tratava de uma situação corriqueira. Após ver o vídeo, o pai do estudante procurou a direção da escola e, orientado por uma advogada, também encaminhou o caso à Promotoria de Justiça da cidade e à Diretoria de Ensino de Bauru.

Segundo ele, o Conselho Tutelar foi acionado para identificar os alunos envolvidos na confusão e conversar com a família deles. O pai do aluno afirma que ficou triste e, ao mesmo tempo, revoltado com tudo o que ocorreu. “Ele é um menino inteligente, mas não consegue abotoar uma camisa. Agora que ele está conseguindo amarrar um tênis”, conta.

De acordo com o homem, algumas pessoas tentaram desqualificar a ocorrência e colocar a culpa no seu filho. “Quando ele vai reagir, todo mundo vê porque ele não tem aquela esperteza que uma criança da idade dele tem. Aí acaba sobrando para ele e todo mundo acha que ele é o culpado”, desabafa.

Com a denúncia ao MP, o pai do estudante explica que pretende conscientizar os pais dos alunos envolvidos sobre a importância de se prestar mais atenção aos filhos. “Eu gostaria que eles (alunos) tivessem um pouco mais de respeito”, ressalta. Até mesmo seu filho, segundo ele, declara que só quer ser respeitado pelos colegas de classe.

Na última segunda-feira, por conta de supostas ameaças que estaria sofrendo após o caso vir a tona, o pai conta que o garoto não quis ir à aula. “Ele passa por psicólogos para tentar superar todos esses problemas, essas agressões verbais, essas chacotas”, diz. O menino também recebe acompanhamento de fonoaudiólogas, terapeutas ocupacionais e psico-pedagogas.

O presidente do Conselho Tutelar de Agudos, Alessandro José de Oliveira, disse que o órgão já adotou as providências necessárias em relação ao assunto. “A gente fez um relatório com o nome de todas as partes e mandou para a Promotoria resolver”, revela. “Ouvimos os pais, o menino, a outra parte e também a direção da escola e o professor”.

De acordo com o promotor de Justiça João Henrique Ferreira, o caso também foi remetido à Polícia Civil para apuração. “Se o agressor for adolescente, acima de 12 anos, ele pode ser processado e, ao final, aplicada a ele as medidas que estão previstas no ECA, que vão de advertência até a internação”, informa.

Alunos advertidos
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação informou que a direção da Escola Estadual Farid Fayad convocou os responsáveis pelos estudantes envolvidos para uma reunião assim que tomou conhecimento do caso. “Além de receber orientação para retirar o material do site, os estudantes foram advertidos e contarão com acompanhamento pedagógico dos professores que atuam na unidade”.

Além disso, a Diretoria de Ensino de Bauru explica que recebeu os pais dos alunos para uma reunião e se colocou à disposição para oferecer todo apoio necessário no caso. “É importante destacar que a unidade desenvolve regularmente trabalhos pedagógicos de combate ao bullying, como palestras e atividades em classe, além de fazer parte do Programa Escola da Família”, diz.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Homem é suspeito de agredir alunos e professora em Juiz de Fora, em MG


21/10/2011 10h32 -Do G1 MG

 

Confusão começou porque filha dele teria brigado com outra estudante.
Ele foi detido pela polícia e oito crianças ficaram machucadas.





Um homem é suspeito de agredir um grupo de alunos e uma professora na saída de uma escola, em Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata, em Minas Gerais. Nesta quinta-feira (20). De acordo com a Polícia Militar (PM), a confusão começou depois que a filha dele se envolveu em uma briga com outra estudante.
Com um porrete, ele agrediu várias crianças e uma professora na saída de uma escola. Inconformado com o fato, o pai de uma delas armou-se de um pedaço de pau e passou a agredir as crianças.

O suspeito não quis falar sobre o caso. Ele foi liberado depois de prestar depoimento e deve responder pelo crime de lesão corporal.

O homem foi detido pela polícia e pelo menos oito pessoas teriam sido atingidas. Segundo a assessoria do pronto-socorro, seis crianças deram entrada, mas foram liberadas.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Mãe acusa professora de agredir criança por não saber fazer lição em Soracaba

19/10/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 011 do caderno 
Regina Helena Santosregina.santos@jcruzeiro.com.br

A enfermeira V.S.D., mãe de um aluno matriculado na escola municipal Zilah Dias de Mello Scherepel, localizada no Jardim Santo André, registrou boletim de ocorrência (BO) no qual acusa uma professora da instituição de ensino de ter agredido seu filho, de 9 anos, dentro da sala de aula. As medidas de repreensão da docente perante a criança teriam acontecido no início deste mês e, segundo o documento, o garoto foi "empurrado contra a parede, teve suas bochechas "puxadas" e, em seguida, o braço torcido" porque não sabia fazer a lição. V. encaminhou o registro à Secretaria de Educação (Sedu). O órgão confirmou ter conhecimento das denúncias e diz que formou uma comissão de profissionais que está colhendo os depoimentos e caminha com o processo de apuração dos fatos. "Após a conclusão é que será definida a providência a ser adotada", diz, em nota.

Apesar de registrar apenas um BO, V. relata no registro policial que seu filho teria sido agredido por duas vezes. Na primeira delas, em 29 de setembro, o garoto estaria com uma das pernas no meio do corredor da sala de aula e a docente o teria chutado para que recolhesse o pé para debaixo da carteira. "Nessa ocasião, ele não me falou nada", relata a mãe. Porém, dias depois, o menino contou a ela sobre uma segunda agressão que, de acordo com o que diz a mãe, teria ocorrido quando, ao tentar tirar uma borracha da mão do menino - porque o mesmo não havia feito a lição de Matemática - a professora teria "torcido o braço e apertado o rosto" do aluno, junto com gritos e arremesso de objetos à parede. O estudante, que ingressou na referida unidade de ensino no segundo semestre deste ano, tem diagnosticado déficit de atenção e, segundo a mãe, toma medicamentos e realiza acompanhamento médico e psicológico.

V. contou que recebeu, por meio da agenda do filho, vários bilhetes da professora, relatando as dificuldades do aluno em prestar atenção e fazer as lições em sala de aula. Porém, reconhece que ainda não havia ido à instituição de ensino na qual o filho está matriculado para conversar com a professora pessoalmente. "Depois que tudo isso aconteceu nem fui à escola, porque não conseguiria me conter se encontrasse com ela. Ia perder minha razão. Meu filho ficou abalado, não queria mais ir à aula. Não quero que ele carregue esse trauma."


Caso não é isolado


A mãe da criança disse ter procurado pela direção da escola. Como medida em relação às denúncias, seu o garoto foi transferido para outra turma, já que a convivência entre aluno e professora se tornou insustentável. "Ele me disse que perguntava as coisas para ela e ela não respondia, dizia que era para ele falar com a diretora. Eu quero uma resposta da Prefeitura porque tenho certeza de que esta professora não tem condições de continuar dando aula. A direção sabe o que está acontecendo, mas está fechando a porta da sala de aula e deixando ela à vontade para continuar agindo assim, com medo de manchar o nome da escola. Não é um caso isolado", denuncia.

A conclusão de que outras crianças também poderiam estar sendo vítimas das agressões da docente aconteceu depois que V., além de registrar o BO e pedir providências à Sedu, resolveu procurar por um advogado e ingressar com processo civil e criminal contra a professora. E foi na busca por testemunhas do ocorrido, para compor os documentos que precisa para apresentar à Justiça, que ela diz ter encontrado apoio e tomado conhecimento de histórias de outras mães, cujo filhos também teriam sido agredidos. "Elas contam que essa professora grita muito e que uma vez até atirou uma menina contra a lousa." As outras mães denunciantes, entretanto, não querem aparecer e nem registraram boletim de ocorrência. A diretora da unidade de ensino e a professora acusada foram procuradas, pela reportagem, para comentar os fatos. Porém, apesar de dispostas a dar sua versão, não puderam falar pois não tiveram autorização da Secretaria de Educação para dar entrevistas.