quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Vítima de bullying esfaqueia colega de 13 anos em escola de Planaltina DF



Uma menina de 13 anos esfaqueou um colega de sala da mesma idade no Centro de Ensino Fundamental 3 de Planaltina, no início da tarde desta segunda-feira (28/2).

Segundo a delegada Viviane Bonato, responsável pela Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) da Asa Norte, a garota irritou-se ao ser chamada de "teletubbie" por dois meninos que passavam de ônibus enquanto ela andava na rua, nessa segunda-feira. A agressão ocorreu pouco antes do toque da sirene para entrada dos alunos na sala de aula, às 13h. Ao chegar na escola, a garota sentou-se ao lado de um dos meninos na tentativa de atacá-lo na jugular. Mas o menino se defendeu e levou entre dois e três golpes de peixeira.



Os adolescentes cursam a 5ª série e estudaram juntas no ano passado. Segundo a supervisora escolar Adriana Reis, que foi professora dos dois em 2011, eles tinham alguns conflitos em sala de aula, como a troca de agressões verbais, e chegaram a ser suspensos pela direção, mas nada que não estivesse dentro dos parâmetros da normalidade.



A reação da garota pegou de surpresa a direção da escola, pois os adolescentes não tiveram nenhum registro de indisciplina este ano e aparentavam ter uma convivência tranquila.



O coordenador da regional de ensino de Planaltina, Misael Barreto, disse que o CEF 3 não tem histórico de violência e já conta com policiais do programa "Muita calma nessa escola" em todos os turnos.



A diretora do centro de ensino acompanhou os pais da criança ferida até o Instituto Médico Legal e à DCA I. O menino não sofreu ferimentos graves.



A adolescente está apreendida na DCA, de onde segue para o Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje). O caso será encaminhado para a Vara da Infância e aguardará análise judicial para decidir se a garota continua internada ou se será aplicada uma medida sócio-protetiva. 



A menina já tem passagem por ato infracional análogo (por ser menor de 18 anos) aos crimes de ameaça e furto a residência, no ano passado. Além disso, responderá agora por ato infracional análogo ao crime por tentativa de homicídio.

Em frente a colégio, dois adolescentes são mortos e um é baleado em GO





Um homem foi baleado e dois adolescentes mortos por volta das 20h45 de segunda-feira (27/2), na frente de uma escola em Águas Lindas (GO), distante 47 km de Brasília. A polícia civil da cidade acredita que os homicídios ocorreram devido a um acerto de contas.


De acordo com o delegado adjunto, da 1ª Delegacia de Polícia de Águas Lindas de Goiás, Fernando Augusto Lima da Gama, os três jovens, de 13, 15 e 18 anos, estavam em frente ao colégio Princesa Daiana, quando duas pessoas chegaram em uma moto e dispararam alguns tiros.



O rapaz de 18 anos foi o primeiro a ser atingido, mas não morreu. Os outros dois adolescentes correram, mas foram pegos assim que viraram a esquina. Os tiros acertaram a nuca de um deles, enquanto no outro, atingiu as costas. Os dois menores não resistiram.



A hipótese de acerto de contas ganhou força depois que a irmã de uma das vítimas contou em depoimento que os jovens praticavam pequenos furtos na cidade. Também será verificado se eles estavam envolvidos com o tráfico de drogas. Um dos motivos para essa suspeita é que as vítimas estavam perto da escola, que estava em horário de aula, mas não eram alunos.



O delegado afirma que a polícia já tem suspeitos, pois no último dia 25, um homicídio e uma tentativa ocorreram em um lugar bem próximo à escola. Os agentes irão aguardar o rapaz que sobreviveu ser liberado do hospital. Ele está internado e passou por uma cirurgia de correção dos órgãos internos na região torácica. O homem não corre risco de morte.

MG: escola municipal suspende aulas em protesto contra violência


29 de fevereiro de 2012 http://noticias.terra.com.br



NEY RUBENS
Direto de Belo Horizonte
As aulas na Escola Municipal Maria Silva Lucas, o Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic) Laguna, em Contagem (MG), foram suspensas por tempo indeterminado pelos funcionários, insatisfeitos com a escalada da violência no local. O colégio é o mesmo em que a diretora foi agredida a chutes por um aluno de 15 anos no dia 26 de agosto do ano passado, quando ele ameaçou a docente aos gritos de "vou te matar".
Uma das professoras gravou a agressão com a câmera de um celular e o vídeo foi divulgado na internet. Nesta quarta-feira, dia 29, os funcionários e professores resolveram fazer a manifestação porque, segundo eles, a escola está nas mãos dos bandidos.
"Várias coisas foram prometidas pela prefeitura de Contagem e até agora nada foi cumprido. O ano terminou e os problemas já até são outros. A escola é alvo de bandidos, que vêm fazer pichações, roubar, depredar e nada é feito. Nem porteiro tem a escola. O ano letivo começou sem ninguém na portaria", denuncia a pedagoga da instituição, que pediu para não ter o nome divulgado.
Nas recentes invasões, salas de aula e outras dependências, além de computadores e materiais didáticos, foram danificados. Os funcionários reclamam que a instituição não tem guardas municipais para evitar as invasões. "É comum a gente ter que chamar a polícia para tirar de dentro da escola adolescentes que invadem para cometer delitos", declara outra funcionária.
Além da paralisação, uma comissão de 15 pais de alunos foi até a porta da prefeitura de Contagem na manhã desta quarta-feira para pedir providências. O grupo foi recebido pelo secretário de Educação do município, Lindomar Diamantino Segundo, que prometeu atender algumas reivindicações.
"Desde o ano passado que acompanho o andamento desta escola e já atendemos a vários pedidos, como a construção de um muro, a pintura de paredes pichadas. Agora, o problema é a falta de envolvimento da comunidade com a escola. A escola é invadida por pessoas da comunidade. Tem 10 câmeras quebradas, botaram fogo na escola. Não tem polícia que dê conta", diz.
O secretário prometeu que um guarda municipal trabalhará na instituição a partir do dia 1º de março. Além disso, a secretaria conversará com a Polícia Militar para melhorar o patrulhamento no entorno.
Sobre a paralisação, Diamantino disse que cortará o ponto de professores e funcionários que estiverem parados. "Porque somente esta escola fica na mídia?", questionou. "Estão querendo colocar no poder público o que é responsabilidade da comunidade. Podem parar o tempo que for. Agora, parou, vamos cortar o ponto. Não abro mão dos 200 dias letivos. Não abro mão de um dia. É um direito deles parar, mas pararam à revelia do sistema. Isso mostra a balbúrdia que está lá. Eu sou autoridade máxima na educação do município e não fui comunicado. A prefeita (Marília Campos-PT) não foi comunicada. Pararam as aulas, então que respondam por isso", declarou.
Diretora 
A diretora agredida pelo estudante no ano passado ainda está na escola. Na época, ele disse ao Terra que não abandonaria a instituição por causa da violência. O estudante agressor foi apreendido por ordem judicial e transferido para outra instituição.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Câmera flagra agressões de professora a alunos no interior de SP

23/02/2012 Jornal da Record http://noticias.r7.com



Uma câmera de segurança de uma escola de Serra Azul (SP) registrou os atos da professora. A mulher agiu com violência com alunos de cerca de três anos de idade. O vídeo foi encaminhado à polícia.

Granada é encontrada em frente a escola no Rio

24/02/2012- RJ Record  http://videos.r7.com



O explosivo foi encontrado sem o pino de segurança em frente à Escola Municipal Viriato Corrêa, em Oswaldo Cruz. Policiais do Esquadrão Anti-Bomba foram chamados e isolaram a área para detonar a granada.

Tiroteio na porta de escola deixa uma pessoa morta no PR

25/02/2012 Fala Brasil 






 http://noticias.r7.com



O tiroteio aconteceu na noite desta sexta-feira (24). Na saída da aula, os alunos foram surpreendidos por um intenso tiroteio. Duas pessoas foram baleadas. Um aluno morreu e outro ficou ferido. Os responsáveis pelos disparos fugiram em uma moto.

Duas garotas são flagradas brigando em frente a uma escola em Taguatinga (DF)


28/02/2012 -Record News Centro-Oeste http://videos.r7.com




domingo, 26 de fevereiro de 2012

Aluno se mata por causa de bullyng em escola de Vitória

17/02/2012- TV Vitória




Os pais do menino que se matou depois de ser vítima de bullying em uma escola de Vitória na última sexta-feira (17) afirmam que já tinham pedido a transferência dele para outra unidade de ensino. Tudo aconteceu depois que o estudante foi humilhado, empurrado e xingado pelos colegas.
A família alega que os abusos já tinham sido comunicados à direção da escola. "Eu não tinha denunciado a situação desse meu filho, mas de outro. O Conselho Tutelar também sabia. Eu pedi o remanejamento dos meus três filhos, mas disponibilizaram vagas em escolas diferentes", lamentou a mãe, Joselia Ferreira de Jesus.

"Essa mãe falou conosco da situação dos três filhos e nós disponibilizamos três escolas, mas ela não efetivou a transferência", argumentou a secretária de Educação, Vânia Carvalho de Araújo.
O Caso
Na sexta-feira, véspera de Carnaval, Roliver de Jesus foi para a escola em clima de festa, mas acabou se tornando alvo de piadas. Uma colega do menino disse que crianças e adolescentes fizeram uma roda ao redor do menino, que foi humilhado e empurrado.
"Eles o chamaram de gay, bicha, gordinho... Às vezes ele ia embora chorando", comentou.
A vítima deixou uma carta pedindo desculpas pelo suicídio e dizendo que não entendia porque era alvo de tantas humilhações. O menino se enforcou com o cinto da mãe e foi encontrado já desacordado pelo pai. Roliver chegou a ser socorrido, mas não resistiu.
Na escola onde Roliver estudava, outras estudantes sofrem com a violência psicológica. A mãe de uma aluna contou que a filha de 10 anos é vítima de bullying e que perdeu a conta de quantas vezes levou a situação ao conhecimento da direção. "Eu tenho coragem e falei com a diretora, mas ela não resolveu nada até hoje", acrescentou. 
A imagem que ficou para Karen Raquel Tenente, amiga do estudante, é de um menino alegre e sonhador. Para ela, ainda é difícil acreditar no que aconteceu. "Ele dizia que queria ser um grande artista", finalizou.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Professor de Ribeirão agredido é afastado por 30 dias


10 de Fevereiro de 2012- EPTV- http://www.jornalacidade.com.br

O professor de 36 anos agredido por um aluno de 12 anos foi afastado pelo Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) nesta quinta-feira (9) por 30 dias devido a seu estado psicológico. A agressão ocorreu dentro da sala de aula da escola estadual Romualdo Monteiro de Barros, na Vila Mariana, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, na segunda-feira (6).
Diante da agressão e ameaças, o departamento jurídico da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) na cidade disse que processará o estado por falta de segurança na escola e o pai do adolescente por danos morais.
Segundo o coordenador regional do sindicato, Mauro da Silva Inácio, a Apeoesp dará toda a assistência necessária ao professor. "Estamos auxiliando o professor desde as orientações administrativas até jurídicas. Nosso advogado está à disposição".
Em nota, a Secretaria da Educação do Estado informou que "lamenta" a agressão e que irá reunir o conselho escolar para definir a punição ao estudante, de acordo com o regimento escolar. Com relação ao afastamento do professor, a secretaria não foi comunicada e, caso isso ocorra, outro profissional irá substituí-lo. Já sobre a ação da Justiça, a secretaria não irá falar sobre o assunto.
Medo
Com medo de represália, o professor agredido não quis se identificar, mas desabafou. "Senti medo pelas ameaças e, psicologicamente, não consegui mais trabalhar. Me senti muito mal, minha alto estima está zero, além de estar triste com o que ocorreu."
O professor que dá aula há dez anos na rede pública disse que pretende voltar a exercer a profissão assim que passar o susto. "Nesse momento não penso em voltar. Não tenho condições psicológicas".
Segundo o coordenador da Apeoesp, pelo menos um profissional da área procura semanalmente o sindicato para obter orientações com relação a agressões físicas e emocionais praticadas por alunos.
Ainda de acordo com o coordenador, a orientação passada pelo sindicato é procurar a polícia e registrar a ocorrência, no entanto, isso não ocorre com frequência por medo de "retalhações".
Agressão
Segundo o professor, ele foi agredido após chamar a atenção de um aluno que estava escrevendo em uma carteira e fora do assento. Em seguida, disse que foi chutado na perna direita e depois de pedir que o aluno fosse à diretoria, o adolescente voltou com um pedaço de madeira para agredi-lo novamente. Porém, outros alunos conseguiram impedir.
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Civil, o pai do aluno ameaçou o professor dizendo: "Aqui você não dá mais aula, vou te arrebentar. Já puxei cadeia e não tenho medo de voltar."
Procurados pela reportagem, os pais do adolescente não quiseram comentar sobre o assunto.