sexta-feira, 14 de março de 2014

14/03/2014 
Professora é agredida por aluno de oito anos em escola de Santos, SP
Criança arremessou cadeira contra o rosto da professora.
Vítima recebeu atendimento médico em um Pronto Socorro de Santos.
Guilherme LucioDo G1 Santos

Um garoto de oito anos arremessou uma cadeira em direção a uma professora em Santos, no litoral de São Paulo. O garoto estuda na Unidade Municipal de Educação Pedro Crescenti, no bairro Jardim Castelo, na Zona Noroeste, e está no quarto ano do Ensino Fundamental. O caso ocorreu por volta das 15h desta sexta-feira (14).
Segundo uma funcionária da escola, que preferiu não se identificar, o aluno já causou outros problemas. "É uma criança muito problemática. Ele estava bagunçando e a professora deu uma bronca nele. O garoto não gostou e arremessou a cadeira. Ela ficou com um rasgo na cabeça e sangrou bastante. Os alunos da sala ficaram muito assustados", afirma.
A vítima foi atingida na cabeça pelo objeto e foi socorrida por profissionais da institução de ensino. A funcionária afirma também que caso foi apenas um estopim. "Não é fácil trabalhar lá, pois temos muitos problemas de indisciplina. Sofremos até ameaça. A classe em que o garoto também estuda possuí um histórico de problemas. A situação está muito complicada", diz.
A professora vítima da agressão foi encaminhada até o Pronto Socorro da Zona Noroeste, em Santos, onde ela recebeu alguns pontos na cabeça, sendo liberada algumas horas depois. O garoto suspeito da agressão foi encaminhado até à Delegacia da Infância e Juventude (DIJU), onde o caso será investigado.
Em nota, a Secretaria de Educação (Seduc) do município afirma que o aluno já apresentava histórico de agressividade e recebia atendimento psicológico desde 2011, na Seção Centro de Valorização da Criança, orgão da Secretária de Saúde. A Seduc e a equipe técnica da unidade irão dialogar com as partes envolvidas a fim de apurar e esclarecer todos os fatos para o encaminhamento adequado da questão.
G1

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Aluna é violentada sexualmente por colegas dentro de escola

04/09/2012 Jornal do SBT Noite




Em São Paulo, uma menina de 11 anos que tem déficit intelectual, foi violentada por colegas da Escola Municipal Maria Helena Faria de Lima. Os abusadores gravaram as imagens em um celular.

De acordo com Maísa Garcia, mãe da menina, a escola tentou culpar a vítima pela violência sofrida. "Coordenadora, diretor e supervisora, deram a entender que a minha filha se insinuou pra eles", revela.

Crédito: Jornal do SBT Noite

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Menina de 15 anos é espancada por vários alunos dentro de escola em Minas



Em Presidente Juscelino, em Minas Gerais, uma estudante de 15 anos foi espancada por colegas dentro da escola. A adolescente ficou com parte do rosto com diversas marcas de agressão.

Ela contou que foi agredida por vários alunos dentro da Escola Estadual Deputado Renato Azeredo. O motivo do desentendimento seria um carregador de celular. A confusão aconteceu durante o horário de educação física. Conforme os alunos, a garota foi empurrada por por uma menina, que teria voltado em companhia de mais três colegas para bater na rival.

Uma professora com a ajuda de outro aluno conseguiram evitar o pior. Em seguida, a direção da escola chamou a polícia. Segundo a diretora, esse foi um caso de violência isolado na escola.

A avó da estudante está revoltada. "Eu chamei a polícia, mas eles não foram na escola. Acho que eles têm que fazer justiça", desabafou a mulher. Ela registrou boletim de ocorrência e levou a neta para fazer exame de corpo de delito.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Projeto cria a figura do ‘guardião’ da escola


Da Reportagem


Quarenta escolas públicas estaduais - 27 em Cuiabá e 13 em Várzea Grande - serão atendidas na primeira etapa do programa “Escola Segura”, lançado ontem pelo governo do Estado. São estabelecimentos de ensino considerados vulneráveis ou que já registraram ocorrências policiais, algumas até assassinatos. E que há suspeitas de consumo e tráfico de drogas. 

Na escola escolhida para sediar o evento de abertura, por exemplo, a Cesário Neto, no bairro Bandeirante, há um ano ocorreu um homicídio. O estudante Gustavo Pacheco da Silva, de 17, foi morto com três tiros. O crime seria uma represália às ameaças de morte supostamente feitas pela vítima aos criminosos. Dedicada à Educação de Jovens e Adultos (EJA), ou seja, a alunos que interromperam ou foram reprovados no ensino regular, grande parte dos alunos da Cesário Neto são internos do centro de internação de menores infratores Pomeri. 

O programa é parte do Plano Estadual de Enfrentamento às Drogas e integra três secretarias: Educação, Segurança e Direitos Humanos. A proposta prevê a instituição do “Guardião Escolar”, papel a ser desempenhado por um policial escolhido para levantar e monitorar a situação e os acontecimentos da escola, além de intermediar soluções. 

O coordenador do programa, major James Ferreira, informa que 100 policiais estão sendo treinados para atuar no “Escola Segura”. Entretanto, o policial não permanecerá em tempo integral na escola, deverá fazer visitas regulares, e poderá ser acionado pela direção. A ação “Rede Digital pela Paz”, desenvolvida pela Polícia Civil, completará o combate à violência. A idéia e usar os laboratórios de informática para trabalhar o reforço ou mudança de valores nos jovens e adolescentes. 

O presidente do Conselho Deliberativo e professor da escola, Rubens Martins, destaca que o que acontece nas escolas é reflexo da sociedade, da desagregação da família. As leis brasileiras, reclama, contribuem para agravar ao proibir o professor até mesmo de chamar a atenção do aluno. 

Além de ações de combate e prevenção à violência, a Cesário Neto precisa dispor de uma quadra de esporte, um espaço fundamental para interação escola-aluno com atividades complementares de educação, cultura e lazer, cobrou Martins. 

Leandro, 22, Edilaine, 19, e Noely, 18 anos, alunos no Cesário Neto, defendem o início imediato do “Escola Segura”. Eles dizem que na escola há tanto usuários como jovens vendendo drogas. Edilaine, que estava no colégio no momento do assassinato do Gustavo Silva, diz que não vê a hora de concluir o ensino médio para deixar a escola. 

O lançamento reuniu os secretários de Educação e Segurança, Ságuas Moraes e Diógenes Curado Filho, além de outras autoridades do Estado e município. (AA) 

Estudante é morto quando ia para a escola em Itagimirim BA

11/07/2012 http://www.radar64.com


 O estudante Getúlio Castro Mendes, 17 anos, foi morto com uma facada no peito, quando estava indo para a escola. O crime aconteceu na noite desta quarta-feira (11), na cidade de Itagimirim.O suspeito, segundo a polícia local, é Jhonatas Oliveira Santos, 20 anos, mais conhecido como 'Doguinha, que segue foragido.

O assassinato aconteceu no bairro Norberto Fernandes, onde o aluno morava. Vítima e assassino, ainda segundo as informações, se conheciam e teriam discutido pouco tempo antes. A motivação do homicidío ainda é desconhecida. O caso é investigado. 

Por causa do assassinato, as aulas na Escola Estadual Loíde Alcântara foram suspensas nesta quarta. 

Aluno é Morto em Frente a Escola Olga Maria Kayser, em Caxias do Sul

30/07/2012
Róger Ruffato

http://pioneiro.clicrbs.com.br
A Polícia Civil remeterá à Justiça, entre esta segunda e terça, o inquérito que apurou a morte do estudante Cristian Ribeiro da Silva Ferreira, 17 anos. O adolescente foi assassinado em frente à Escola Estadual Olga Maria Kayser, no dia 1º de junho. 

De acordo com o delegado responsável pela força-tarefa que investiga os homicídios em Caxias do Sul, Joigler Paduano, o crime teria motivação passional. Entretanto, não seria Cristian o alvo do atirador, mas o amigo dele, de 16 anos, também baleado na ação. Cristian morreu no local ao ser alvejado no peito. O outro estudante, também atingido no tórax, sobreviveu. 

Segundo as investigações, o amigo de Cristian estaria envolvido com uma garota do interesse de Edson Paim, 24, indiciado como autor da morte e com prisão preventiva solicitada ao Judiciário. Paim se apresentou espontaneamente à Polícia Civil no dia 6 de junho. Em depoimento, ele admitiu estar em frente à Escola Estadual Olga Maria Kayser no momento do atentado, mas negou ser o autor dos tiros.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Professora é atacada a socos por aluna em Macatuba SP


19/06/12 01:55 - Regional

Lilian Grasiela

Macatuba – Durante discussão, uma estudante que cursa o 3º ano do ensino médio na Escola Estadual Fernando Valezi, no Centro de Macatuba (46 quilômetros de Bauru), agrediu uma professora com socos no rosto, dentro da sala da diretora. A docente está com hematomas abaixo de um dos olhos. Ela registrou Boletim de Ocorrência (BO) na delegacia e passou por exame de corpo de delito.
De acordo com a denúncia que chegou ao Jornal da Cidade, o fato teria ocorrido no início da tarde da última quinta-feira. A reportagem apurou que a aluna, que teria completado 18 anos e mudou-se recentemente da região Nordeste do Brasil, vem sofrendo bullying por parte de colegas de classe em razão de seu sotaque. A jovem teria, inclusive, registrado BO de Injúria contra os estudantes, fato não confirmado pela Polícia Civil.
No dia 14 de junho, ela teria passado mal e pedido autorização da professora para deixar a sala de aula. Diante da negativa da docente, a aluna teria saído e procurado a diretora da unidade em sua sala. A professora foi atrás da estudante e as duas teriam iniciado a discussão, se ofendendo mutuamente. Durante a briga, a aluna desferiu dois socos no rosto da professora e cuspiu em sua direção.
A agressão resultou em hematomas no rosto da vítima, que passou por atendimento médico e registrou BO na delegacia de polícia da cidade para apuração dos fatos. O JC tentou falar com a docente, mas ela não atendeu as ligações. O delegado titular do município, Marcelo Bertoli Gimenes, disse que não poderia falar sobre o assunto porque a direção da escola havia pedido sigilo em relação à agressão. Ele declarou apenas que irá investigar o caso.
Em nota, a Diretoria Regional de Ensino de Jaú lamentou a agressão sofrida pela professora e informou que, no momento do ocorrido, a Ronda Escolar foi acionada. A Secretaria Estadual da Educação confirmou registro de Boletim de Ocorrência pela docente e declarou que o Conselho de Escola vai se reunir ainda nesta semana para definir quais as medidas punitivas que serão aplicadas à autora da agressão.
A secretaria ressalta que tem obtido resultados significativos no combate à violência desde que implantou, no ano de 2009, o Sistema de Proteção Escolar em todas as escolas da rede estadual – programa que articula um conjunto de ações, métodos e ferramentas visando, entre outras questões, disseminar e articular práticas voltadas à prevenção de conflitos no ambiente escolar.

Casos recentes
Em entrevista recente ao JC, a diretora estadual do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), Suzi da Silva, declarou que a violência já faz parte da rotina das escolas estaduais. Nos últimos meses, vários casos de agressão a profissionais da Educação foram registrados em Bauru e na região.
No dia 16 de março, uma professora foi jogada no chão e chutada por um aluno de 12 anos na Escola Estadual Eduardo Velho Filho, em Piratininga (13 quilômetros de Bauru), depois de pedir ao adolescente para ver seu caderno. No dia 19 de março, o coordenador de ensino da Escola Estadual (EE) Francisco Alves Brizola, em Bauru, foi agredido com chutes e socos por um aluno de 16 anos ao pedir que ele entrasse na sala de aula.
Um dia depois, segundo a diretora estadual da Apeoesp, um aluno de 7 anos teria agredido com socos e pontapés funcionários da Escola Estadual Ana Rosa Zucker Dannunziata, também em Bauru.
No dia 21 de março, ao tentar evitar que a mãe de uma estudante de 13 anos agredisse uma garota da mesma idade com a qual a filha havia brigado momentos antes, a vice-diretora da Escola Estadual Octacílio Santana, localizada em Lins (102 quilômetros de Bauru), acabou apanhando.
No dia 18 de abril, uma aluna de 18 anos arremessou carteira escolar contra uma professora dentro de uma sala de aula da escola estadual Eduardo Velho Filho, em Bauru, provocando ferimentos em seu braço e pé. Na ocasião, policiais militares que foram acionados para conter a jovem também foram agredidos por ela com socos e pontapés.
No dia 15 de março do ano passado, na Escola Estadual José Belmiro da Rocha, em Guaimbê (143 quilômetros de Bauru), um aluno de 16 anos arremessou uma carteira escolar contra uma professora após ser advertido por ela. Nesse caso, após pedido do Ministério Público (MP), a Justiça determinou a internação provisória dele na Fundação Casa por 45 dias.