sábado, 21 de janeiro de 2012

Professor de futebol é transferido para cadeia pública de Pilar do Sul


20/01/2012 - http://portal.cruzeirodosul.inf.br/
O professor de futebol Alexandre Jesus de Oliveira, 34 anos, que confessou ter abusado de dois alunos, de 11 e 12 anos de idade  foi transferido hoje para a cadeia pública de Pilar do Sul, que abriga presos de crimes sexuais.

A violência sexual foi descoberta depois que a mãe de um estudante de 12 anos estranhou o fato do filho não querer mais frequentar as aulas. Ela tambémm descobriu, ao mesmo tempo, torpedos enviados pelo professor ao aluno com teor pornográfico, além de ameaças de não arrumar-lhe mais treinos caso contassem aos pais sobre suas investidas.

Na delegacia, o professor confessou a prática também junto a um aluno de 11 anos de idade, além de afirmar que é homossexual com atração sexual por crianças, e que sofre de depressão e precisa de ajuda médica. Alexandre dava aulas voluntariamente para garotos de 11 a 14 anos na Escola Municipal de Ensino Fundamental "Maria Helena Chesine" há mais de três anos.

Um comentário:

  1. Prezado, volto a me comunicar com vc para apresentar o texto que segue, pedindo que, se puder, o divulgue. Estou distribuindo-o como ferramenta de trabalho para as escolas, permitindo debate em sala. É começo de ano, melhor tempo para a reflexão. Agradeço novamente pelas preciosas informações desse blog, que tanto ajudam na conscientização geral, e me dão importante fonte para meu trabalho pór paz na escola.

    Segue parte do texto, que se encontra completo no link http://denilsoncdearaujo.blogspot.com/2012/02/paz-na-escola-rap-quase.html

    "PAZ NA ESCOLA RAP QUASE
    Os tempos do agora te entrego na lata. Chumbo da angústia, te digo na letra: que todo esse hoje são dias de medo. A real da escola é o “luto!” que nesta trilha ofereço. Vê só, o jornal noticia: na calada se mata um garoto encolhido. Na sala vazia, do professor cai a lágrima, no giz do silêncio enrustido. Longe passa, com a pedagogia arriada, o diretor safenado abatido. E infelizmente, muitos pais “nem aí” e certas mães “nem te ligo”.
    Aluno indigno, no corredor esfola o colega mais fraco e cativo. Vacilão, aquele aluno drogado atrapalha. Outro, é idiota xerife da escola. Traz o facão para a aula, sem saber que o três-oito o aguarda. Facção, droga podre que corrompe na quadra. Drama triste, essa escolha bandalha. Comédia sem riso achar covardia valente, quando a tragédia insistente destrói cada dia. Vazia cabeça dessa gente vadia, que “bulina”, ameaça e avacalha. Só na caveira feita se empreita e com triste vocação da desfeita destrói o bem que, já magro, no esforço dos bons inda tenta e persiste.
    Que beira de abismo fizemos? O que permitimos? O que tanto corrói? Adolescência mirando alvo errado em seu berro. Gente há na revolta correta, operando, entretanto, em razão desastrada. Pesado e insano esse trágico engano. Queimamos o filme do templo sagrado. Sereno local de firme aprendizado virou murcha flor pisada ao relento. Lágrimas-rio encharcando pátios de vento. Mães desesperadas têm gotas de sangue no lábio. Vêem pelo chão esburacado das quadras, a demência da derrotada inocência. A criança mais linda que passa, já foi, já era, era cheia de graça. Encheu a cara no funk mais vulgar da infância fugaz. Barriga em riste, garota parindo criança, duas vidas já cedo em calvário. Cara cheia, droga-trapaça e sexo banal: receita exata do mal que mal se disfarça. Assim faz de Brasil da Silva, esse adolescente, nada mais que um otário demente. Sina escrava da triste pessoa, povo em senzala itinerário, sobra, refugo, ser desnecessário.
    Levanta garota, acende luz nessa tua ideia! Reage moleque, e vê se dá um breque. Precisamos resgatar do abismo da tensão essa escola em naufrágio. Apaziguar a zoação que no pátio interno traveste o inferno da guerra acirrada em cruel diversão. Chega dessa pedra que zune no vidro que trinca, da parede que picha e essa mão que assassina. Basta à tristeza que ensina ao moleque seu medo e ao professor um receio. Já deu. É só você que bobeia, na boa, é a tua cabeça que enfeia quando cai essa casa em que você mesmo, à toa, pôs fogo.
    (...) Por isso, do alto deste sonho te convido à ação que me ocupa. Garoto, te convoco e te nomeio cavaleiro da transformação. Menina, te indico, agente decisiva da esperança. Guerreiros da bondade, fazendo diferença rente, vão arrancar do céu uma aurora diferente. Vem nessa, fé constante é primário dever de estudante. Crença positiva, interessada e interessante, a fim da correção no proceder. Afetos conscientes no peito. Na própria pele a diretriz no jeito. Na carteira o cartaz com teu lema que é voz: Amor, Sabedoria e Paz - Senhor Jesus, “é nós”! Mostra a atitude dessa fé que realiza mais. Nosso caderno é paz, nossa mochila é bem. Andar pra trás, jamais. Em frente vamos, o coração vibrante e a meta em mente a todo instante. Ser da paz na escola o mais digno e completo militante. (...)

    denilson cdearaujo@gmail.com
    Denilson Cardoso de Araújo
    Serventuário da Justiça (TJ-RJ)

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