31/05/2011
Patrícia Kappen
Do G1 RJ
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente intimou nesta terça-feira (31) uma supervisora pedagógica do Colégio São Bento, no Centro do Rio, a prestar depoimento sobre uma suposta briga entre alunos da escola. Segundo a delegada Valéria Aragão Sádio, a escola está fazendo uma investigação interna para apurar os fatos.
Um aluno de 6 anos teria sido agredido por um adolescente de 14 anos na última quinta-feira (26). De acordo com Valéria, a denúncia foi feita pelo pai do menor agredido, um dia após o episódio.
A delegada foi até o São Bento nesta tarde para conversar com o reitor da escola. “O colégio está fazendo uma apuração interna e avalia se no caso cabe mais alguma punição”, disse ela, adiantando que não há câmeras de segurança que tenham registrado o ocorrido. “Há a preocupação de não demonizar o agressor”, completou. Ela afirmou que irá intimar os pais do adolescente, e aguarda do colégio o envio dos dados dos responsáveis para que possa intimá-los.
A delegada informou que o aluno supostamente agredido já não estuda mais no colégio.
O supervisor administrativo do colégio, Mário Silveira, disse que o agressor é um excelente aluno, e que a briga é um “assunto de foro interno” do colégio. “Estão querendo transformar num fato criminal o que será tratado nos parâmetros educacionais.”
Patrícia Kappen
Do G1 RJ
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente intimou nesta terça-feira (31) uma supervisora pedagógica do Colégio São Bento, no Centro do Rio, a prestar depoimento sobre uma suposta briga entre alunos da escola. Segundo a delegada Valéria Aragão Sádio, a escola está fazendo uma investigação interna para apurar os fatos.
Um aluno de 6 anos teria sido agredido por um adolescente de 14 anos na última quinta-feira (26). De acordo com Valéria, a denúncia foi feita pelo pai do menor agredido, um dia após o episódio.
A delegada foi até o São Bento nesta tarde para conversar com o reitor da escola. “O colégio está fazendo uma apuração interna e avalia se no caso cabe mais alguma punição”, disse ela, adiantando que não há câmeras de segurança que tenham registrado o ocorrido. “Há a preocupação de não demonizar o agressor”, completou. Ela afirmou que irá intimar os pais do adolescente, e aguarda do colégio o envio dos dados dos responsáveis para que possa intimá-los.
A delegada informou que o aluno supostamente agredido já não estuda mais no colégio.
O supervisor administrativo do colégio, Mário Silveira, disse que o agressor é um excelente aluno, e que a briga é um “assunto de foro interno” do colégio. “Estão querendo transformar num fato criminal o que será tratado nos parâmetros educacionais.”
Mário também confirmou a suspensão de um dia ao aluno agressor. Mas fez ressalvas à questão: “Esse menino já está mais do que punido. Mais do que o que se acidentou, que está alegre e fagueiro em casa”.
O colégio já havia enviada na segunda-feira (30) uma carta aos pais da escola, em que trata o episódio como um "acidente considerado grave" e diz que suspendeu o aluno. A escola avisa também que é o posicionamento oficial e definitivo do colégio sobre o caso.
A delegada explicou na manhã desta terça o que pode acontecer ao fim da apuração. "Para apurar o caso foi aberto um Auto de Investigação de Ato Infracional (AIAI), o inquérito para menores de idade. Com o laudo concluído, o AIAI é então enviado ao Ministério Público e ao juiz da Vara da Infância e Juventude, que decidirão se o adolescente deve ser punido. Ele pode receber uma advertência ou até ficar internado provisoriamente”, explicou a delegada. “Trata-se de um ato infracional análogo ao crime de lesão corporal”.
O colégio já havia enviada na segunda-feira (30) uma carta aos pais da escola, em que trata o episódio como um "acidente considerado grave" e diz que suspendeu o aluno. A escola avisa também que é o posicionamento oficial e definitivo do colégio sobre o caso.
A delegada explicou na manhã desta terça o que pode acontecer ao fim da apuração. "Para apurar o caso foi aberto um Auto de Investigação de Ato Infracional (AIAI), o inquérito para menores de idade. Com o laudo concluído, o AIAI é então enviado ao Ministério Público e ao juiz da Vara da Infância e Juventude, que decidirão se o adolescente deve ser punido. Ele pode receber uma advertência ou até ficar internado provisoriamente”, explicou a delegada. “Trata-se de um ato infracional análogo ao crime de lesão corporal”.
E com muita honra que tenho um filho no estabelecimento de ENSINO SAO BENTO, ele entrou na primeira serie e com muito orgulho no fim do ano termina. Vamos sentir muita falta de todos e tudo, foi uma escolha e momentos inesquecíveis e maravilhosos, não foi o primeiro colégio dele. No antigo tivemos problemas muito pior do que esta acontecendo agora, não tínhamos nem direito de dialogo. Nesses anos todos e lógico que tive problemas como qualquer outra mãe, mas sempre tive o apoio dos professores e coordenadores. Não estou aqui para julgar quem esta certo ou errado, só quero lembrar a todos que estão lidando com duas crianças, não importa a idade, o que importa são os sentimentos a desmoralização. Ate que tudo ficasse esclarecido, esses pais "vitima" deveria se entender com o colégio, será que um dia foi suficiente para esgotar tantos diálogos, ou os pais acham melhor desmoralizar o colégio que o filho estudava, ou eles tinham algum problema particular com a Instituição ou seu filho não tem perfil de aluno do São Bento. Fica a duvida, a única certeza e que duas crianças estao sendo vitimas e sendo massacrados por adultos inconsequentes. Quando tudo terminar como vai ficar o emocional desses jovens, isso vai ficar para sempre na vida deles, vamos para pensar se vale apena expor nossos filho em tal situacao.
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