sábado, 5 de novembro de 2011

Homem mata aluno em escola pública em Manaus


05/11/11 
http://www.jcnet.com.br     Folhapress
Um estudante de 17 anos foi morto com três tiros na cabeça dentro da escola em que estudava, na noite de anteontem, em Manaus. Segundo a Polícia Militar, um homem ainda não identificado invadiu a Escola Estadual Waldemiro Peres Lustoza, localizada no bairro da Compensa 3, na zona oeste de Manaus.

A polícia investiga se o crime foi motivado por vingança e tráfico de drogas. A escola está sendo protegida, desde a noite de anteontem, por dois policiais armados e um carro de polícia. Uma revolta de alunos precisou ser contida por policiais.

O comandante do policiamento da área, coronel Marcos Frota, disse que não acredita em um revide contra a instituição. Ele atribuiu o crime a um “fato isolado”. Ele disse que o garoto estava sendo ameaçado por grupos de traficantes. “O estudante tinha histórico por envolvimento com drogas e pequenos furtos na Compensa”, disse o coronel Frota.
Segundo a Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 19h (21h em Brasília). No horário, cerca de 250 alunos cursam do 6.º ano ao 9.º ano do ensino fundamental. A maioria dos estudantes são adolescentes e adultos.

A direção da escola informou que o estudante baleado estava dentro de sala de aula fazendo uma prova, quando atendeu uma chamada no telefone celular e saiu da sala. No corredor, um homem atirou contra ele.

Professores e alunos socorreram o estudante. Ele foi levado para o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Joventina Dias, mas não resistiu aos ferimentos.

A delegada Cristina Portugal, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, afirmou que um inquérito foi aberto para investigar o caso. “É uma questão de tempo para encontrarmos o autor dos disparos”, afirmou.

A reportagem não conseguiu localizar os familiares do estudante. A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) informou que o jovem estudava na escola Peres Lustoza desde o dia 27 de agosto. Ele havia sido transferido de outra escola, mas não soube explicar o motivo da mudança. Com relação ao crime, a secretaria descartou ameaças de traficantes contra à escola estadual.

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