quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Garoto de 12 anos denuncia caso de bullyng em escola de Campo Grande

Um estudante de 12 anos de idade do 7º ano de uma escola estadual de Campo Grande denunciou nesta quarta-feira que desde o início deste ano tem sido agredido por cinco colegas de sala, um característico caso tratado hoje em dia como bullyng.
 
A história do aluno foi narrada à diretora da escola do bairro Aero Rancho, um dos mais populosos da cidade, e encaminhada à DPCA (Delegacia Especializada de Atendimento a Criança e ao Adolescente), hoje à tarde. 
 
O garoto disse que no primeiro semestre se desentendeu com um colega. O estudante saiu da sala e uma coordenadora perguntou por ele.
 
Alberto (nome fictício) afirmou que contou que o colega tinha deixado a sala. Desde então, o menino sofre as agressões.
 
Alberto afirmou que o colega que havia saído da sala o bateu naquele dia, nos dias seguintes e até hoje enfrenta a violência por conta do episódio.
 
O estudante disse que é surrado pelo garoto e outros quatro colegas de sala. Alberto, um dos melhores alunos de sua sala, segundo a diretora da escola, costuma jogar como goleiro na quadra de esporte do colégio. A cada gol que leva os outros cinco estudantes o chutam e o espancam, segundo o denunciante. Na DEPCA, acompanhado da mãe e de um tio, o garoto repetiu a história à reportagem.
 
A mãe do garoto disse que ele recebe cuidados médicos por crises de depressão. Em data recente, o especialista a chamou para dizer que o quadro clínico do filho, ao invés de “melhorar, havia regredido”. Ela acredita que o caso de bullyng pode ter relação direta com o estado de saúde do menino.

A mãe do aluno disse ainda contou que a diretora convocou os pais dos alunos que estariam surrando o seu filho. A reunião foi registrada em ata. O garoto apresentava sinais de agressão no corpo e a intenção da família era que ele fizesse exame de corpo de delito.

Outro caso

Neste ano, também em Campo Grande, um aluno de 13 anos de idade denunciou um colega que o teria extorquido dinheiro por quase um ano. Do contrário, o menino seria surrado.

O caso foi descoberto e hoje o denunciado cumpre pena por determinação do Ministério Público Estadual.

O menino limpa a escola em horas vagas. Os dois envolvidos no caso estudam em escolas diferentes.

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