02/09/2011
Denise Gomes e João Áquila, do Emsergipe.com
Além da agressão de aluno a professor, outra aluna foi agredida. Diretor convocou reunião de emergência
Na manhã desta sexta-feira, 02, a coordenação da Escola Municipal Juscelino Kubistchek, localizada na Coroa do Meio, Zona Sul de Aracaju, reuniu pais, alunos e responsáveis, representantes do Conselho Tutelar e da Secretaria Municipal da Educação, para debater o aumento dos casos de violência na instituição de ensino.
Nesta semana, uma discussão entre um aluno e um professor terminou na delegacia. O fato ocorreu na manhã de quarta-feira, 31, quando o adolescente agrediu verbalmente e ameaçou o professor, por discordar da nota de uma prova.
Porém, infelizmente, este não foi um fato isolado, já que segundo professores e estudantes da instituição, o número de casos de violência tem aumentado representativamente, sendo que, os principais ‘alvos’ são os alunos novatos.
Outro caso de agressão foi registrado nesta quinta-feira, 01 de setembro, onde uma adolescente de 13 anos, foi agredida fisicamente por um grupo de estudantes, composto por meninas e meninos. Ainda abalada com o ocorrido, a jovem participou da reunião e revelou que foi agredida por ser novata. “Eles me chamaram para a briga pelo simples fato de me considerarem ‘patricinha’, e também por eu ser nova no colégio. Mesmo não aceitando a provocação eles continuaram a me ameaçar, até que me agrediram fisicamente”, disse a estudante.
O coordenador da escola, Ítalo Correia, revelou que os casos que ocorreram nesta semana, alertam a todos sobre um problema grave e que precisa ser resolvido. “Esta reunião é mais uma tentativa para acabarmos com a violência na escola. Já havíamos realizado outras, mas infelizmente, a violência insiste em continuar. São pouco mais de mil alunos matriculados na instituição nos três turnos, e nos impressiona o número de casos envolvendo bullying e também grupos de torcidas organizadas. A direção não está omissa, mas o poder público não está atuando de maneira satisfatória”, afirmou o coordenador.
A coordenadora de projetos sócio-educativos da Secretaria Municipal da Educação, Valdenete Paes, realizou uma palestra de orientação aos pais e responsáveis. “Projetos que visam diminuir a violência estão sendo desenvolvidos pela secretaria, pois é preciso criar mecanismos para extinguir a violência dos centros educacionais. Para isso, a participação dos pais é fundamental, já que cabe a eles orientar da melhor maneira seus filhos, para que eles saibam conviver na comunidade escolar, respeitando o ambiente e principalmente os colegas”, destacou.
De acordo com Kadja Ferreira de Santana, representante do Conselho Tutelar, ressaltou que o procedimento adotado pelo colégio, no caso do aluno que ameaçou o professor, foi correto. “Há uma grande preocupação por parte do Conselho Tutelar, pois os jovens não respeitam mais os pais, professores, e até a polícia. Nós estamos atentos à essa onda de violência e um projeto está sendo elaborado. A direção da escola agiu corretamente ao chamar a polícia no caso da agressão ao professor, esse é o procedimento a ser adotado”, destacou.
A preocupação também é grande por parte dos pais. “Oriento meu filho todos os dias antes de mandá-lo à escola, para que ele se proteja e evite as confusões. Fico muito apreensiva e só fico tranquila quando ele retorna para casa”, revelou dona Maria de Lurdes.
Na manhã desta sexta-feira, 02, a coordenação da Escola Municipal Juscelino Kubistchek, localizada na Coroa do Meio, Zona Sul de Aracaju, reuniu pais, alunos e responsáveis, representantes do Conselho Tutelar e da Secretaria Municipal da Educação, para debater o aumento dos casos de violência na instituição de ensino.
Nesta semana, uma discussão entre um aluno e um professor terminou na delegacia. O fato ocorreu na manhã de quarta-feira, 31, quando o adolescente agrediu verbalmente e ameaçou o professor, por discordar da nota de uma prova.
Porém, infelizmente, este não foi um fato isolado, já que segundo professores e estudantes da instituição, o número de casos de violência tem aumentado representativamente, sendo que, os principais ‘alvos’ são os alunos novatos.
Outro caso de agressão foi registrado nesta quinta-feira, 01 de setembro, onde uma adolescente de 13 anos, foi agredida fisicamente por um grupo de estudantes, composto por meninas e meninos. Ainda abalada com o ocorrido, a jovem participou da reunião e revelou que foi agredida por ser novata. “Eles me chamaram para a briga pelo simples fato de me considerarem ‘patricinha’, e também por eu ser nova no colégio. Mesmo não aceitando a provocação eles continuaram a me ameaçar, até que me agrediram fisicamente”, disse a estudante.
O coordenador da escola, Ítalo Correia, revelou que os casos que ocorreram nesta semana, alertam a todos sobre um problema grave e que precisa ser resolvido. “Esta reunião é mais uma tentativa para acabarmos com a violência na escola. Já havíamos realizado outras, mas infelizmente, a violência insiste em continuar. São pouco mais de mil alunos matriculados na instituição nos três turnos, e nos impressiona o número de casos envolvendo bullying e também grupos de torcidas organizadas. A direção não está omissa, mas o poder público não está atuando de maneira satisfatória”, afirmou o coordenador.
A coordenadora de projetos sócio-educativos da Secretaria Municipal da Educação, Valdenete Paes, realizou uma palestra de orientação aos pais e responsáveis. “Projetos que visam diminuir a violência estão sendo desenvolvidos pela secretaria, pois é preciso criar mecanismos para extinguir a violência dos centros educacionais. Para isso, a participação dos pais é fundamental, já que cabe a eles orientar da melhor maneira seus filhos, para que eles saibam conviver na comunidade escolar, respeitando o ambiente e principalmente os colegas”, destacou.
De acordo com Kadja Ferreira de Santana, representante do Conselho Tutelar, ressaltou que o procedimento adotado pelo colégio, no caso do aluno que ameaçou o professor, foi correto. “Há uma grande preocupação por parte do Conselho Tutelar, pois os jovens não respeitam mais os pais, professores, e até a polícia. Nós estamos atentos à essa onda de violência e um projeto está sendo elaborado. A direção da escola agiu corretamente ao chamar a polícia no caso da agressão ao professor, esse é o procedimento a ser adotado”, destacou.
A preocupação também é grande por parte dos pais. “Oriento meu filho todos os dias antes de mandá-lo à escola, para que ele se proteja e evite as confusões. Fico muito apreensiva e só fico tranquila quando ele retorna para casa”, revelou dona Maria de Lurdes.
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