quinta-feira, 29 de março de 2012

Aluna agredida a facadas quando chegava a escola em Salvador


29/03/2012- G1 BA

Uma garota de 13 anos foi agredida a facadas por uma colega de 14 anos, quando chegava à escola na tarde desta quinta-feira (29), no bairro de Castelo Branco, em Salvador. De acordo com a 47ª CIPM, uma guarnição da Polícia Militar esteve no local, mas a vítima já havia sido socorrida pelo Samu e encaminhada para o Hospital do Subúrbio. As duas meninas estudam na Escola Municipal Dona Arlete Magalhães.
Em nota, a Secretaria Municipal da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult) lamenta o ocorrido e informa que os golpes de faca atingiram a vítima de raspão. Ainda em nota, a Secult diz que a adolescente foi medicada no Hospital do Subúrbio e liberada em seguida. De acordo com a Secretaria, as duas garotas começaram a discussão fora da escola. A Secult informou que aguarda depoimento das adolescentes à polícia "para definir qual será a posição da comunidade escolar".A suspeita de agredir a menina foi encaminhada para a Delegacia do Adolescente Infrator (DAI). Os pais da vítima também foram à unidade policial para registrar a ocorrência. A polícia ainda não tem informações do que motivou o crime.

Mais de 15 alunas agridem estudante em Eunápolis (BA), diz polícia


29/03/2012 Do G1 BA



Mais de quinze alunas do colégio Monte Pascoal agrediram uma estudante da escola Fernando Alban, ambas localizadas em Eunápolis, no Extremo Sul da Bahia, informou a Polícia.

De acordo com a polícia a briga teria acontecido por causa de um desentendimento momentos antes, dentro de um ônibus escolar. A menina agredida formou um grupo e foi para o colégio Monte Pascoal, no Centro da cidade, onde houve nova confusão.
Muitos alunos incentivaram a briga. O tumulto só terminou depois da chegada da PM. Nenhum dos estudantes foi apreendido. Segundo a polícia, esse tipo de briga se tornou comum em Eunápolis. Os estudantes filmam tudo para depois colocar na internet.


terça-feira, 27 de março de 2012

Professora e monitora obrigam alunos a tirar a roupa em escola de MG


Edição do dia 27/03/2012 http://g1.globo.com/jornal-hoje


Onze crianças, de oito e nove anos, acusam a professora e uma monitora de obrigá-las a tirar a roupa para revistá-las, em São Gonçalo do Sapucaí, no sul de Minas Gerais. O motivo teria sido a suspeita de que os alunos pegaram R$ 32 da bolsa da monitora. Tudo aconteceu na Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida, na terça-feira (20).
Os pais das crianças contrataram um advogado, que já entrou com uma ação civil no Ministério Público. A polícia está investigando o caso e deve ouvir as acusadas ainda esta semana.
Para o delegado responsável pelo caso, Wellington Clair de Castro, os primeiros depoimentos demonstram que as crianças foram constrangidas. “De fato, houve a retirada completa das roupas das crianças, em salas separadas por meninas e meninos”, afirma.
Um garoto de oito anos contou como tudo aconteceu. Segundo ele, a professora separou as meninas dos meninos e mandou todos tirarem a camiseta, a calça e a cueca. A criança afirma ainda que eles foram orientados a não contar nada para os pais. A mãe de outra criança, que prefere não se identificar, afirma que ouviu da filha a mesma história.
De acordo com a diretora Maria Olímpia Magalhães, esse não é o procedimento usado na escola. “Qualquer coisa que acontece dentro da sala de aula, eu chamo as crianças na minha sala para conversar, e não hajo dessa maneira”, defende.
A secretária de Educação, Marlí Oraboni de Souza, explica que o departamento abriu um procedimento administrativo para apurar a participação da professora. A monitora estava em período de experiência e era seu segundo dia de trabalho dela, como voluntária da Secretaria de Assistência Social do município. As duas foram afastadas

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Colégio indeniza aluno após agressão em BH



26/03/2012 Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 


O Colégio Cotemig de Belo Horizonte foi condenado pela Justiça a indenizar, em R$ 7,5 mil, um aluno agredido dentro das dependências da escola. O estudante ajuizou ação de danos morais alegando que após a agressão, em 2009, a instituição de ensino não tomou providências sobre o agressor.

O estudante informou à Justiça que apanhou de um colega, ligou para o pai, que se dirigiu à escola e chamou a polícia. Disse que foi ameaçado de morte pelo agressor, mas a direção do Cotemig não se posicionou.

Na Justiça, o aluno pediu uma liminar para que o colégio o transferisse para o turno da manhã ou o afastasse do agressor. Por fim, pediu a condenação do estabelecimento ao pagamento de indenização pelos danos causados.

O Cotemig alegou, entre outros argumentos, que no dia dos acontecimentos, o estudante autor da ação envolveu-se em briga com outro aluno, sendo que os dois foram apartados de imediato por um disciplinário e conduzidos para supervisora pedagógica responsável pelo turno da noite.

O colégio esclareceu que a responsável pela supervisão estava tomando as providências cabíveis e ouviu os envolvidos, mas o pai do autor da ação não quis dialogar e chamou a Polícia Militar. Ressaltou que a supervisora conversou com o agressor e com a mãe dele, aplicando-lhe suspensão de três dias. Por fim, o Cotemig afirmou que os envolvidos na confusão não tiveram mais contato, já que o agressor foi suspenso e o agredido mudou de turno.

Mesmo com contestação, o juiz da 26ª Vara Cível de Belo Horizonte, Genil Anacleto Rodrigues Filho considerou que não há dúvida de que houve falha na prestação dos serviços pelo Cotemig. Para Filho, se o aluno foi agredido dentro do colégio, deve o Cotemig responder pelos danos. Para o juiz, não se trata apenas de discutir as providências tomadas pela escola após a briga, mas discutir ações de conscientização das escolas para que um fato como esse não aconteça. Essa decisão, por ser de primeira instância, está sujeita a recurso. 
Luana Cruz, do Estado de Minas

Bauru tem mais violência em escola


27/03/12  - Marcele Tonelli   http://www.jcnet.com.br

Mais um ato de violência foi registrado em uma escola estadual de Bauru, na manhã de ontem. Desta vez, a diretora da E.E. José Viranda foi a vítima. Após apartar discussões entre estudantes, ela teria sido ameaçada por um aluno. Na semana passada, outros casos de violência foram noticiados pelo JC envolvendo essa e outras escolas. 

Por volta das 10h de ontem, viaturas policiais da Ronda Escolar, Base Noroeste da PM, foram acionadas pela Central de Operações da Polícia Militar (Copom) para atender uma ocorrência em uma escola pública. Na ocasião, a denúncia era de que um estudante da Escola Estadual José Viranda, na Vila Giunta, estaria em conflito com a direção.

Ao chegarem no local, os policiais constataram que os pais do garoto já o teriam levado para casa e fizeram apenas as orientações necessárias à diretora quanto aos procedimentos a serem adotados.

A reportagem do JC esteve na instituição e apurou que, conforme informações obtidas com funcionários, o caso não teria resultado em agressão, mas em ameaça à diretora.

Entretanto, estudantes que estavam do lado de fora da escola no momento da confusão, informaram que a diretora teria sido agredida com um chute nas costas ao tentar apartar uma discussão entre alunos após o intervalo.

Em nota oficial enviada ao JC por meio de sua assessoria de imprensa, a Secretaria de Estado da Educação disse que não são corretas as alegações de que a diretora da escola José Viranda teria sido agredida por um aluno. 

“A unidade registrou, na realidade, uma agressão entre dois de seus alunos. Os pais dos alunos foram acionados pela equipe gestora para uma reunião, a fim de reforçar a importância do respeito mútuo e da resolução pacífica de conflitos. O estudante que agrediu o colega foi suspenso por três dias”, informa a nota.

Na última semana, o JC noticiou que uma “guerra” realizada com a merenda escolar no horário do intervalo do período da manhã, nesta mesma escola, teria resultado em escoriações no braço de uma aluna. Na ocasião, uma viatura da Polícia Militar também foi deslocada para resolver a situação. 

Em relação aos procedimentos adotados para resolver o problema, a Secretaria de Estado da Educação informou que os pais dos alunos foram advertidos e os envolvidos suspensos por três dias.


Histórico violento 

Ainda na semana passada, outros quatro casos ultrapassaram os limites em escolas estaduais da cidade. O mais grave envolveu a agressão a um coordenador da E.E. Francisco Alves Brizola, no Jardim Olímpico. Ele teria levado socos e chutes ao pedir que um estudante de 16 anos entrasse na sala de aula.

Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), outra situação na E.E. Ana Zucker Dannuziata, no Parque Paulista, teria acontecido no dia 20 de março, quando um aluno de apenas 7 anos teria agredido com socos e pontapés cerca de cinco funcionários da escola.

Já na E.E. Luiz Zuiani, no Parque São Jorge, quatro alunos foram responsabilizados por aterrorizar outros colegas com uma pistola de brinquedo e um deles por ofender a inspetora da instituição.

A E.E. Guia Lopes, na Vila Dutra, também não escapou das ocorrências, e na tarde de 19 de março, um caso de agressão entre dois estudantes de 13 anos foi parar no plantão da Polícia Civil.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Estudante de 14 anos é agredida por mãe de colega no RS


22/03/2012 DO G1 RS, COM INFORMAçõES DA RBS TV 

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Um desentendimento diário entre duas estudantes acabou em violência no último dia 13 de março, quando uma adolescente de 14 anos foi agredida pela mãe da menina e mais duas amigas na saída da Escola Estadual Antônio Gomes Corrêa, em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
"Eu passei mal e pedi para as minhas amigas me levarem para o colégio. Aí elas (as agressoras) mandaram todo mundo se afastar, que não era para ninguém se meter senão iam apanhar. Aí eu desmaiei. Quando eu acordei, elas já estavam me batendo", diz a jovem, ainda abalada.

As imagens gravadas no celular por um outro aluno da escola mostram que a mãe, de blusa roxa, agride com vários socos a colega da filha. Em volta, outros estudantes acompanham as cenas, mas ninguém interfere. Acuada, a menina chora e recebe ajuda só depois de ficar bastante machudada.
Revoltada, a mãe da menina registrou ocorrência na polícia, que encaminhou a estudante para exame de corpo de delito e vai chamar todas os envolvidos para depor. "Se ela achou que a minha filha tinha batido na dela, ela deveria ter vindo falar comigo e não espancar a minha filha", desabafa a mãe. O Ministério Público também vai investigar o caso, mas ainda não recebeu as informações.
Como a agressão ocorreu do lado fora da escola, a direção alega que não pode interferir. "Os colegas e os pais da garota estão pedindo o afastamento da agressora, mas como foi fora da escola nós estamos de mãos atadas. Vamos encaminhar um relatório para promotoria pública", diz Fátima Garcez, diretora da escola.
A menina continua frequentando as aulas, mas apesar de morar perto da escola, é a mãe quem a leva diariamente até o portão do colégio. A mãe da estudante e as outras mulheres que aparecem no vídeo não foram encontradas para comentar as agressões.

Mãe esfaqueia duas estudantes na sala de diretora em Gália, SP


22/03/2012 -Alan Schneider - Do G1 Bauru e Marília

A mãe de uma aluna aplicou golpes de faca em duas estudantes na tarde desta quinta-feira (22), dentro da sala da diretoria em uma escola estadual, em Galia (SP). De acordo com a Polícia Civil, as três estudantes, uma maior de idade, discutiram e uma delas foi agredida.
A direção pediu a presença da mãe da jovem que teria iniciado a confusão. Neste instante, as outras duas teriam invadido a sala da direção. Uma nova discussão foi iniciada e, a mãe, que portava uma faca, pegou o objeto e acertou as duas estudantes no braço.
A polícia foi acionada e levou as pessoas envolvidas à delegacia. Depois de prestarem depoimento foram liberadas. As duas jovens atingidas pelas facadas passaram pelo Pronto-Socorro e estão bem.
O delegado informou que o motivo da discussão teria sido provocada porque duas das trêsestudantes são homossexuais. Já uma pessoa da família da autora das facadas disse que ela está em tratamento psicológico. 
Os envolvidos assinaram um termo circunstanciado e deverão sofrer uma pena alternativa, como prestação de serviços à comunidade ou pagamento de cesta-básica.
Outros casos 


A agressão em Gália foi a terceira registrada em escolas do Centro-Oeste Paulista em uma semana. Na quarta-feira (21), a diretora de uma escola estadual de Marília (SP) quando chegava ao trabalho na escola estadual Valdemar Muniz. De acordo com informações da polícia, o pai de três alunos da escola se alterou por não concordar com o regimento da escola, que não permite que estudantes atrasados entrem na primeira aula.


De acordo com boletim de ocorrência, a mulher foi agredida com chutes e socos. Em nota, a Secretaria Estadual de Educação disse que a diretora recebeu todo o apoio e atendimento médico e que Diretoria de Ensino vai comunicar o fato ao Ministério Público.
Na segunda-feira (19), um aluno de dezessete anos agrediu um professor após ser repreendido por estar fora da sala de aula. O adolescente deu socos e chutes na vítima. O jovem precisou ser contido por outras duas professoras que estavam no local. A Secretaria de Educação informou que o aluno foi suspenso por três dias

Aluna passa mal após ingerir bebida alcoólica em escola de Anápolis, GO



21/03/2012 Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera

Uma adolescente de 14 anos passou mal depois de ingerir energético com uísque durante o intervalo da aula, no pátio de uma escola estadual na cidade de Anápolis, a 55 km de Goiânia. O caso aconteceu na tarde de segunda-feira (19). De acordo com a escola, a garota estava com dois colegas, também menores de idade e um deles estava com as bebidas escondidas na mochila.
Uma aluna, que preferiu não se identificar, revela que é comum ver os alunos bebendo, porque, segundo ela, há uma facilidade para entrar na escola com os produtos: "Traz e ninguém vê. Eles trazem dentro da mochila e ficam colocando dentro da mochila do outro, mas ninguém vê."
A mãe da adolescente, que também não quis se identificar, conta que a filha teve um princípio de coma alcoólico e que essa não é a primeira vez que os alunos levam bebida para dentro do colégio. "Na hora,, eu fiquei apavorada, desprotegida, porque eu fiquei pensando como que isso aconteceu aqui dentro".

O Conselho Tutelar foi informado sobre o caso, mas não quis falar sobre o assunto. Segundo a subsecretária estadual de Educação, Gabriela Campos, eles tomaram conhecimento do caso e já fizeram um relatório com todas as informações. Os alunos e a família serão atendidos por um psicólogo e o trabalho com equipes para orientar alunos e professores será reforçado na escola.A diretora da escola, Consirene Ribeiro Policarpo, justificou que não tinha conhecimento de outros casos de consumo de bebida alcoólica dentro do colégio e garantiu que vai tomar providências. “Nós vamos conversar com os pais e orientá-los. Nós até convocamos o Conselho Tutelar para que viesse até a escola para fazer palestras que abordassem o assunto, porque aconteceu aqui e pode acontecer em qualquer outro lugar. É um problema social e nós devemos ficar mais alertas”, ressalta

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quarta-feira, 21 de março de 2012

Estudante diz ter sido espancada por 2 alunas no ES

21/03/12 às 13:20 | Do G1e http://www.bemparana.com.br

Uma estudante de 17 anos diz que foi espancada por duas alunas na saída de uma escola estadual no bairro Serra Dourada, na Serra, região da Grande Vitória, nesta terça-feira (20). A jovem teve ferimentos no nariz, vários arranhões pelo corpo e alega que levou chutes e socos. As três foram escutadas na Delegacia Especializada do Adolescente em Conflito com a Lei (DEACL) e liberadas. Segundo a polícia, em 2011, foram mais de 150 ocorrências deste tipo registradas no estado.

De acordo com a estudante, o motivo da briga seria fofoca. "A prima de uma menina disse que eu estava falando do namorado dela. Aí elas vieram tirar satisfação comigo. Começaram a me bater, eu agachei e elas me espancaram. Não tive como me defender", afirmou a jovem que preferiu não se identificar.

A mãe da jovem procurou a polícia. "Fiquei desesperada e procurei a polícia. Quando fiquei sabendo que ela estava desmaiada e tinham chutando a barriga e a cabeça dela, eu pensei no pior. Se alguém da escola vir um aluno sendo agredido, que ajude ou que chame a mãe. Não podem ver e deixar", pediu a mulher que também não se identificou.

A escola estadual Francisca Peixoto Miguel foi procurada e a direção disse que só toma providência quando o conflito acontece dentro do colégio.

Segundo informações da DEACL casos como esse são muito frequentes. Toda semana, pelo menos, uma ocorrência de agressão em escola é registrada. "Eu tenho certeza que os casos registrados não chegam a 10% do número de agressões que acontecem efetivamente em escolas. Esses são os que chegam até a delegacia. São inúmeros casos", afirmou o delegado Welington Lugão.

terça-feira, 20 de março de 2012

Aluno de 15 anos apanha em escola pública após assumir que é homossexual


20/03/2012 - O Globo http://www.paraiba.com.br/

Um estudante de 15 anos do Colégio Estadual Onofre Pires, em Santo Ângelo (RS), está há uma semana sem ir às aulas após ser agredido por um colega de turma. O caso foi registrado como lesão corporal na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) da cidade gaúcha, na última terça-feira (13). De acordo com a Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul (SERS), o aluno agressor está suspenso pela direção da escola. O adolescente agredido será transferido para a rede particular de ensino. Ambos são alunos do 1º ano do ensino médio. Na tarde desta terça-feira (20), haverá uma reunião com representantes do colégio, do Ministério Público, da Polícia Civil e do governo estadual.

Ainda muito abalado, o adolescente agredido disse que passou a sofrer bullying depois que assumiu sua orientação homossexual abertamente na Onofre Pires, onde começou a estudar este ano. As provocações verbais culminaram com as agressões físicas na última semana, que o levaram a pensar em suicídio.
- Ele me deu uma rasteira e me derrubou no chão, começou a me chutar e a me dar socos. Peguei um lápis para me defender, pois ele ameaçou me dar uma facada. Se a diretora da escola não tivesse chegado para me socorrer, talvez isso tivesse acontecido. Tive ferimentos na perna esquerda e nos lábios. A orelha esquerda ficou um pouco deslocada e roxa. Naquela noite, fiquei muito mal e queria me matar. Tentei até cortar meus pulsos. Um dia depois, foi ameaçado de morte por outro colega na rua. Estou com muito medo - relata o estudante.
Segundo Alejandro Jelvez, coordenador estadual dos comitês de prevenção de violência nas escolas da SERS, a reunião de hoje tem como objetivo examinar o boletim de ocorrência e definir os procedimentos a serem tomados.
- A escola já chamou o agressor e sua família informando que ele estava suspenso até a próxima quarta-feira (21). Ele está sendo encaminhado a atividades didáticas e pedagógicas para que faça uma reflexão sobre a agressão que cometeu. Também procuramos preservar a exposição desse adolescente agressor para ações que pudessem acontecer por conta do impacto que isso provocou na cidade. Poderia haver algum tipo de tumulto na escola em repúdio à ação dele - diz Jelvez.


Diretor é agredido e ameaçado de morte em escola de Pedro Afonso

20/03/2012 Fred Alves/Centro Norte Notícias

O diretor da Escola Estadual Ana Amorim, Neurisvaldo Rodrigues de Amorim informou à reportagem do Centro-Norte Notícias ter sido agredido e ameaçado de morte por um pai de aluno da instituição identificado como Jocélio. Segundo o gestor, o fato ocorreu na sexta-feira, 16 de março, por volta das 17 horas, quando estava com uma servidora fechando as portas das salas de um dos blocos da escola, e Jocélio chegou perguntando quem era o diretor.

Ao estender a mão identificando-se como gestor da instituição de ensino, o pai do aluno teria agarrado sua camisa e lhe dado um empurrão fazendo com que batesse a cabeça na quina de uma porta. No momento da agressão apenas alguns servidores estavam na escola já que na data não foram ministradas aulas em virtude da paralisação nacional dos educadores.

Conforme Neurisvaldo, ao verem a cena servidoras saíram assustadas e alguns colegas correram para evitar que o homem continuasse com as agressões. O gestor também contou que Jocélio fez ameaças de morte. “Ele disse que poderia ter vindo armado e feito algo pior”, relatou Neurisvaldo Amorim, relatando que não conhecia o agressor e que ficou sabendo que era pai de um aluno que já teria causado vários problemas na escola como pequenos furtos, depredação do patrimônio público e brigas.

O estudante do 8º ano teria sido advertido inúmeras vezes e por último suspenso por danificar um ventilador e o teto de uma sala de aula. “Depois de várias advertências e em comum acordo com a mãe do aluno, sugerimos que ele fosse transferido para outra escola do município onde se adaptasse. “O pai disse que não tinha conseguido vaga em outra escola e que a culpa era minha. Mas já aconteceram casos assim e resolvemos com o diálogo”, contou o diretor, que após a chegada de homens da Polícia Militar foi até a Delegacia da Polícia Civil de Pedro Afonso prestar queixa de agressão e ameaça de morte.

“Diante de uma agressão dessas fico receoso em vir trabalhar, ficar na escola sozinho. É uma situação que vemos na televisão, mas nunca imaginaria que acontecesse comigo”, revelou Neurisvaldo Amorim, lembrando que trabalha a quatro anos em Pedro Afonso e nunca tinha passado por situação semelhante.

Na Delegacia da Polícia Civil de Pedro Afonso, um escrivão informou que o diretor da Escola Estadual Ana Amorim e o pai de aluno acusado de agressão serão ouvidos nesta terça-feira. O homem identificado como Jocélio não foi encontrado, mas o espaço está disponível para dá sua versão dos fatos.

Polícia apura agressão a deficiente física em escola de Ribeirão Preto


20/03/2012 Do G1 Ribeirão e Franca


 A Polícia Civil investiga a denúncia de agressão a uma deficiente física de 13 anos dentro da escola em Ribeirão Preto(SP). O pai da vítima, Adauto Morais de Assis, disse que a filha foi agredida por oito estudantes entre 14 e 15 anos.
O caso teria acontecido na manhã de segunda-feira (19), mas o boletim de ocorrência só foi registrado na tarde de terça-feira (20) porque, segundo Assis, a família foi ameaçada. “Não sabemos o que pode acontecer amanhã ou depois. Vamos ter alguns cuidados a mais, porque não é a primeira briga que acontece lá dentro [da escola]”, afirmou.
Adolescente de 13 anos agredida em escola de Ribeirão Preto, SP (Foto: Reprodução/EPTV)Adolescente de 13 anos agredida em escola de
Ribeirão Preto, SP (Foto: Reprodução/EPTV)
A adolescente passou por exame de corpo de delito nesta terça-feira (20) e apontou aos policiais escoriações no rosto, braços e pernas. O caso será investigado pela Delegacia da Infância e Juventude (Diju).
Escola
O vice-diretor da Escola Estadual Professor Rafael Leme Franco, Eber Nascimento, confirmou que o caso aconteceu dentro do pátio durante um intervalo.
Nascimento disse que as agressoras ainda não foram punidas porque a decisão deve ser tomada pelo conselho da escola, composto por professores e pais de alunos. “São várias situações que precisam ser avaliadas antes de aplicar uma sanção administrativa”, afirmou.
A direção também aguarda as famílias confirmarem se as jovens continuarão matriculadas ou solicitarão transferência para outro colégio
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sábado, 17 de março de 2012

Adolescente é internado com fratura após ser agredido em escola de SP


17/03/2012  - Do G1 SP


Um aluno de 13 anos foi internado com uma fratura no rosto após ser espancado por um outro garoto na Escola Maria Augusta de Moraes Neves, em Americanópolis, Zona Sul da capital. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo investiga o caso.
As agressões ocorreram na sexta-feira (16). O pai, Marivaldo Ferreira, registrou um boletim de ocorrência neste sábado (17) no 97º Distrito Policial, em Americanópolis. O caso foi registrado como lesão corporal. A polícia solicitou exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML).

O menino foi internado no Hospital da Luz, na Vila Mariana, e deve ser submetido a uma cirurgia no nariz.
O pai diz que o filho foi agredido com chutes no rosto por outro aluno que cursa o 8º ano na mesma instituição. Ele afirma que quando chegou à escola o menino apresentava sangramento no rosto e ainda não havia sido socorrido. O pai levou o adolescente ao Hospital da Luz, onde ele foi medicado.

O pai conta ainda que o menino já foi agredido outras vezes. Ele diz que pretende processar o governo estadual por negligência e que irá pedir a transferência do filho para outra escola.
Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo lamenta a agressão e diz ter determinado "que as circunstâncias associadas ao fato sejam apuradas para que tomar as medidas cabíveis".
"A Diretoria Regional de Ensino está à disposição da família para prestar outros esclarecimentos.
Na segunda (19), a direção da unidade tentará identificar o agressor e, caso seja confirmado que ele é aluno da unidade, o caso será encaminhado ao Conselho de Escola. O Conselho Tutelar também será acionado na segunda", informa a secretaria.
"A escola, em parceria com o posto de saúde do bairro, oferecerá apoio psicológico ao estudante agredido. Vale ressaltar que a escola faz parte do Sistema de Proteção Escolar, implantado pela Secretaria da Educação em 2009, que tem obtido resultados significativos no combate à violência. O programa articula um conjunto de ações, métodos e ferramentas que visam disseminar e articular práticas voltadas à prevenção de conflitos no ambiente escolar, à integração entre a escola e a rede social de garantia dos direitos da criança e do adolescente e à proteção da comunidade escolar e do patrimônio público", afirma a nota
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